💔 Dor, mistério e revolta: corpo de Juliana Marins não será cremado — família quer justiça
Uma despedida marcada pela dor, indignação e o clamor por respostas. Assim foi o velório de Juliana Marins, a jovem publicitária brasileira de apenas 26 anos, que perdeu a vida de forma trágica após cair em um vulcão na Indonésia. O corpo da jovem foi velado nesta sexta-feira (4), em Niterói, no Rio de Janeiro — sua cidade natal — e um detalhe comoveu e intrigou a todos: ela não será cremada.
🕊️ “Queremos respostas” — diz a família
Em meio às lágrimas e à comoção generalizada, os familiares de Juliana tomaram uma decisão simbólica e poderosa: não cremar o corpo, como havia sido cogitado inicialmente. O motivo? Buscar justiça.
“Se for necessário, vamos exumar o corpo para garantir que tudo seja devidamente investigado”, disse um parente, com a voz embargada.
🧪 Autópsia sob desconfiança
A família não se convenceu com os resultados da autópsia realizada na Indonésia — considerada por muitos como superficial e inconclusiva. A dor da perda foi intensificada pela falta de transparência e pelas falhas no socorro, que podem ter sido decisivas para o destino de Juliana.
Diante disso, uma nova perícia foi realizada no Brasil por especialistas da Polícia Civil e Federal, e o laudo preliminar é aguardado com expectativa nos próximos dias. O exame pode mudar completamente os rumos da investigação.
✈️ Uma saga de duas semanas de angústia
Desde o trágico acidente no vulcão indonésio, foram dias de espera, desespero e incertezas. A luta pela repatriação do corpo foi uma verdadeira batalha burocrática e emocional. A mobilização da família comoveu o país. E só foi possível trazer Juliana de volta graças à atuação da Prefeitura de Niterói, que assumiu os custos do traslado internacional.
“Ela não merecia esse fim. Foi uma jovem cheia de vida, de sonhos. Queremos respostas. Queremos justiça”, declarou a mãe da jovem, emocionada.
🕯️ Cerimônia marcada pela comoção
O velório foi realizado no cemitério Parque da Colina, em uma cerimônia que emocionou centenas de pessoas. Familiares, amigos, ex-colegas de trabalho e até desconhecidos marcaram presença para prestar a última homenagem a uma jovem que foi vítima não apenas de um acidente, mas, talvez, de uma sucessão de negligências fatais.
Das 12h30 às 15h, o espaço foi reservado apenas para a família e amigos íntimos. O restante da tarde foi aberto ao público. O clima era de comoção, silêncio e indignação contida.
⚖️ O fim da vida. O começo da luta.
Juliana Marins se foi, mas sua história ecoa em cada pessoa que acompanhou o caso. Uma jovem cheia de vida, que morreu a milhares de quilômetros de casa, em circunstâncias ainda nebulosas. Agora, o Brasil acompanha não mais o resgate do corpo, mas a busca por justiça.
A cremação foi descartada, mas a chama da verdade continua acesa. E a família promete: não vai descansar até que os responsáveis sejam identificados — e responsabilizados.
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