💔 Enteada veste uniforme de gari morto e revela segredo emocionante no velório: “Ele morreu fazendo o que amava”
A cidade de Belo Horizonte amanheceu mais silenciosa nesta segunda-feira (11). No bairro Vista Alegre, o luto tomou conta das ruas após a morte brutal de Laudemir de Souza Fernandes, o “Lau” para amigos e colegas, um homem que dedicou a vida ao trabalho e à família.
O gari, de 44 anos, foi assassinado a tiros durante a coleta de lixo, em plena manhã de serviço, após uma discussão de trânsito que terminou em tragédia. O suspeito, identificado como o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, teria se irritado com a passagem do caminhão de lixo. Testemunhas afirmam que Lau não reagiu com violência — ao contrário, tentou acalmar a situação. Mesmo assim, foi baleado.
Mas foi no velório, realizado na Igreja Quadrangular, em Contagem, que uma cena comoveu todos os presentes. Jéssica França, enteada de Lau, surgiu vestindo o uniforme de gari do padrasto como um gesto de homenagem. Entre lágrimas, ela revelou um detalhe que poucos sabiam:
“O Lau era muito feliz na profissão dele. Gostava muito do que fazia. Estava em processo de transição para trabalhar na portaria da empresa, mas não queria… gostava da rua. E se tivesse ido, a gente teria ele aqui. Ele morreu fazendo o que amava.”
A companheira de Lau, Liliane França, com quem ele viveu por cinco anos, também prestou seu tributo. Abalada, contou que o marido tinha o hábito de preparar o café da manhã para toda a família, sempre com um sorriso no rosto — mesmo nos dias mais difíceis.
O velório reuniu dezenas de colegas de trabalho, todos uniformizados, em um cortejo silencioso de respeito e solidariedade. Homens e mulheres que, como Lau, enfrentam diariamente o peso e a invisibilidade de uma profissão essencial, mas muitas vezes desvalorizada.
O caso reacende discussões sobre violência no trânsito e respeito aos trabalhadores que mantêm as cidades limpas. Para a família, fica a dor imensa da perda e a lembrança de um homem que, mesmo diante das dificuldades, nunca deixou de ser alegre e generoso.
No coração de Belo Horizonte, a ausência de Lau será sentida não apenas no asfalto, mas na vida de todos que tiveram a sorte de cruzar o seu caminho.
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