💛 “Queria que ele se sentisse parte”: Professora dança quadrilha com aluno com paralisia cerebral preso ao corpo em colete especial

🌟 Cena emocionante em escola de São José do Rio Preto comove o Brasil e viraliza nas redes sociais

Em um gesto de puro amor, a professora Ellen Matos, de São José do Rio Preto (SP), protagonizou um dos momentos mais emocionantes deste mês de festas juninas: ela usou um colete adaptado ao próprio corpo para incluir seu aluno, Arthur Ortega, de 4 anos, com paralisia cerebral, na quadrilha da escola.

A atitude comovente viralizou nas redes sociais após a mãe de Arthur, Cintia Valéria Ortega, compartilhar o vídeo da apresentação. Com mais de 75 mil visualizações, o registro mostra Arthur sorrindo, batendo palmas e dançando com a turma — tudo isso colado ao corpo da professora, através de um colete especial chamado “Walking”.

“Eu queria que ele se sentisse parte. Ele tem muita vontade e alegria. Ver isso nos ensaios me motivou a agir. A inclusão precisa acontecer na prática, não só no discurso,” contou a professora Ellen.

image-215 💛 “Queria que ele se sentisse parte”: Professora dança quadrilha com aluno com paralisia cerebral preso ao corpo em colete especial

🧡 Uma festa, um gesto e uma vitória

O momento aconteceu no dia 28 de junho, durante a festa junina da escola com os 12 alunos da turma. Arthur, que tem mobilidade reduzida e muitas vezes é afastado de atividades em grupo, pôde viver a experiência completa — dançar, interagir, sentir-se igual aos colegas.

“No dia da festa, passou um filme na minha cabeça desde o nascimento até ali. Ver meu filho tão feliz, se sentindo igual aos outros, me emocionou. Foi uma grande vitória,” relatou Cintia, mãe do menino.

👶 Um começo de vida desafiador

Arthur nasceu com 27 semanas, fruto de uma gestação marcada por pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp, complicações graves que obrigaram a interrupção precoce da gravidez. Com apenas oito dias de vida, Arthur sofreu uma lesão que resultou na paralisia cerebral. Ele passou 163 dias na UTI neonatal, enfrentando um início de vida cheio de desafios.

Mesmo diante das limitações físicas, Arthur ama música e dança, e foi justamente isso que motivou Ellen a buscar formas de incluí-lo ativamente na quadrilha.

✨ Inclusão real: “Direito inegociável”

Formada em pedagogia e especializada em análise do comportamento, Ellen Matos defende que inclusão não é favor, é um direito. Ao longo do ano, ela já havia adaptado atividades, planejamentos e interações para que Arthur participasse de tudo com a turma.

Para a quadrilha, ela treinou o uso do colete com o menino dias antes, garantindo conforto e segurança. A prática faz parte de um conjunto de estratégias da professora, que inclui jogos sensoriais, interações em grupo e adaptações pedagógicas.

“É o olhar sobre o outro na prática. Cada criança tem potencial, e cabe a nós, educadores, descobrir caminhos possíveis,” afirmou.

image-216 💛 “Queria que ele se sentisse parte”: Professora dança quadrilha com aluno com paralisia cerebral preso ao corpo em colete especial

🌍 Uma lição para o mundo

A atitude de Ellen não só encantou os pais e colegas, mas também tocou milhares de pessoas que assistiram ao vídeo nas redes sociais. Os comentários exaltam a sensibilidade da professora e o brilho de Arthur:

“Melhor vídeo do dia!”
“Chorando aqui com esse exemplo de amor e empatia.”
“Essa professora merece o mundo!”


📚 Educação que transforma

Enquanto muitas escolas ainda lutam para colocar a inclusão em prática, histórias como a de Ellen e Arthur mostram que com boa vontade, preparo e afeto, é possível transformar a realidade de uma criança.

Arthur não foi apenas incluído. Ele foi celebrado.
E isso, mais do que qualquer troféu ou nota, é o verdadeiro significado da educação.

Share this content:

You May Have Missed