🚨 EXECUÇÃO NO ASFALTO: Empresário ameaça motorista, muda mira e mata gari em plena luz do dia — cena choca Belo Horizonte
O bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte, foi palco de uma tragédia brutal e revoltante que está deixando toda a cidade em choque. Uma simples manhã de trabalho para uma equipe de coleta de lixo terminou em sangue, gritos e horror. O gari Laudemir Fernandes, 45 anos, foi executado a tiros diante de colegas, pedestres e motoristas, após uma discussão de trânsito que poderia ter sido resolvida com um simples “bom dia”.
UMA AMEAÇA ANTES DA MORTE
Segundo o depoimento estarrecido da motorista do caminhão de lixo, Eledias Aparecida Rodrigues, 43 anos, o assassino — o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior — não apenas sacou uma arma no meio da rua, como chegou a apontá-la diretamente para o rosto dela, ameaçando disparar caso ela “esbarrasse” em seu carro.
“Ele falou que ia dar um tiro na minha cara. Eu fiquei paralisada. Meu colega Thiago tentou acalmar a situação, mas ele estava transtornado”, relatou Eledias, ainda abalada.
DE AMEAÇA A EXECUÇÃO
O caminhão havia parado na Rua Modestina de Souza para a coleta de lixo. A via, embora larga, estava com carros estacionados dos dois lados. Eledias, de dentro da cabine, disse ao empresário que havia espaço para ele passar com seu SUV cinza, modelo BYD.
Foi o bastante para ele perder o controle. Primeiro, apontou a arma para a motorista. Em seguida, saiu do veículo e, sem qualquer discussão prolongada, mudou a mira e atirou contra Laudemir, que tentou intervir para proteger a colega.
O tiro foi certeiro e fatal. O gari caiu no asfalto, diante dos olhos horrorizados dos demais funcionários da coleta e de moradores que testemunharam a cena.
A FUGA E A PRISÃO
Após o disparo, Renê entrou calmamente em seu carro e fugiu em direção à Avenida Teresa Cristina. A caçada policial foi imediata. Horas depois, ele foi encontrado tranquilamente malhando em uma academia no bairro Estoril. Ao ser abordado, negou qualquer envolvimento no crime.
O detalhe que revoltou ainda mais a população: Renê é casado com a delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. A arma usada no crime, segundo a investigação, pertence a ela. Outra arma também foi apreendida no endereço do casal.
A DELEGADA NO OLHO DO FURACÃO
Ana Paula foi conduzida à Corregedoria da Polícia Civil e teve o celular apreendido. A investigação apura se houve omissão de cautela, já que Renê não possui porte ou registro de arma de fogo. Caso se comprove negligência, a delegada pode responder criminalmente.
Apesar disso, ela segue no cargo durante as investigações, o que está gerando forte indignação nas redes sociais, com pedidos de afastamento imediato.
UMA MORTE QUE PODERIA TER SIDO EVITADA
A cena foi descrita por testemunhas como “um ato de puro desprezo pela vida humana”. Laudemir, conhecido pela simpatia e pelo trabalho impecável na coleta, deixou família e amigos em luto.
Eledias esteve no velório e não conteve as lágrimas ao lembrar dos últimos segundos antes do disparo:
“Ele morreu tentando me defender. Eu nunca vou esquecer o olhar dele naquele momento.”
INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO
A Polícia Civil trabalha agora para comprovar a dinâmica do crime e a responsabilidade de todos os envolvidos. A hipótese de homicídio qualificado por motivo fútil e porte ilegal de arma é praticamente certa.
Enquanto isso, o bairro Vista Alegre tenta se recompor do trauma de ter presenciado uma execução a sangue frio em plena luz do dia — prova de que, para alguns, a vida vale menos que uma ultrapassagem.

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