🚨BOMBA: Oruam é multado em mais de R$ 40 MIL pelo Ibama após exibir animais silvestres em casa; veja as espécies apreendidas
O rapper Oruam, preso e indiciado por sete crimes graves — incluindo tráfico de drogas e resistência qualificada — agora enfrenta mais um escândalo: o cantor acumula mais de R$ 40 MIL em multas aplicadas pelo Ibama por manter animais silvestres de forma irregular.
A revelação foi feita pelo repórter Manuel Marçal, do Metrópoles, e caiu como uma bomba nas redes sociais nesta quinta-feira (8).
🐒 Macaco-prego, arara e gato exótico: os “pets” de Oruam
De acordo com os autos, agentes do Ibama aplicaram a primeira multa em novembro de 2023, após encontrarem um verdadeiro zoológico particular na casa do rapper. Entre os animais mantidos por Oruam estavam:
🐒 Um macaco-prego,
🦜 Uma arara-vermelha,
🦜 Um papagaio,
🐱 E um gato da raça Savannah, conhecido por ser um cruzamento entre felino africano e doméstico.
Além disso, o cantor recebeu uma segunda multa de R$ 20,5 mil por “interferir no andamento da fiscalização”, somando R$ 40,5 mil em penalidades. Oruam contesta as autuações na Justiça.
📲 Vídeos e lives entregaram o rapper
Segundo o Ibama, os próprios registros em redes sociais foram cruciais para a investigação. Em diversos posts e entrevistas, o artista aparece acariciando as aves, brincando com o macaco Jack e mostrando o felino Malandrex, como se fossem animais de estimação comuns.
O órgão reforça que, apesar de alguns bichos exóticos poderem ser legalizados, é obrigatória a apresentação de documentação que comprove a origem e a autorização para a posse — o que não foi feito.
⚖️ O que diz a lei?
A Lei de Crimes Ambientais é clara: é proibido manter animais da fauna silvestre sem autorização. A pena pode chegar a 1 ano de prisão, além de multa.
Para a lei, são considerados silvestres todos os animais nativos ou migratórios, mesmo os nascidos em cativeiro, se forem parte da fauna brasileira.
🚫 “Se não é livre, eu não curto”
Em resposta a casos como esse, o Ibama lançou recentemente a campanha “Se não é livre, eu não curto”, alertando para os perigos da exposição de animais silvestres em ambientes domésticos, principalmente nas redes sociais, que muitas vezes glamourizam uma prática ilegal e cruel.
“As redes sociais associam prestígio a quem compartilha imagens de animais silvestres, incentivando a domesticação e o tráfico”, alertou o órgão.
🔍 Oruam segue detido enquanto os processos criminais e ambientais avançam. O caso reforça os perigos do tráfico de animais e a necessidade de vigilância nas redes.