🥩 Esquema do “Bife do Crime”: Furto de Picanha Revela Rede de Venda Ilegal de Carne em Uberlândia

O que começou como um simples furto de picanhas se transformou na descoberta de um esquema criminoso bem mais complexo. A Polícia Civil de Uberlândia, em Minas Gerais, desvendou uma operação de receptação e venda ilegal de cortes nobres de carne, que movimentava açougues e mercados da cidade — e deixou os consumidores em alerta.


🚨 Como tudo começou?

Durante o mês de julho, mais de 2 toneladas de carne bovina desapareceram de um frigorífico local. Os cortes levados não eram qualquer um: incluíam picanha, alcatra, fraldinha e outros cortes de alto valor, o que chamou atenção pelo potencial prejuízo.

A Polícia Civil iniciou uma investigação discreta e, com apoio da Vigilância Sanitária, realizou uma operação na última sexta-feira (1º), identificando vários pontos comerciais que estariam revendendo os produtos roubados por preços abaixo do mercado.


🔍 O que a polícia descobriu:

  • Mais de 2 toneladas de carne furtadas ao longo de julho;
  • Venda irregular em açougues e mercados por preços atrativos;
  • 38 kg de picanha encontrados em um único açougue — o dono foi preso em flagrante, aos 44 anos, por receptação qualificada;
  • Outros suspeitos foram levados para prestar depoimento;
  • A carga apreendida foi devolvida ao frigorífico de origem;
  • A Vigilância Sanitária recolheu a carne dos pontos ilegais, por motivos de saúde pública.

💡 Como o esquema funcionava?

Segundo a polícia, a carne era retirada do frigorífico por alguém com acesso interno, e depois redistribuída a estabelecimentos receptadores, que vendiam os produtos sem origem fiscal ou controle sanitário — o que representa risco à saúde do consumidor.

A revenda por valores muito baixos foi um dos fatores que levantou suspeita, principalmente por se tratar de cortes nobres cujo preço é normalmente elevado.


❗ Por que isso importa?

Além de ser crime, a venda de carne sem inspeção coloca a saúde pública em risco. Sem controle de armazenamento, transporte ou procedência, os produtos podem estar contaminados ou vencidos — e muitas vezes o consumidor sequer sabe disso.

A situação também prejudica os frigoríficos e comércios legalizados, que seguem normas rígidas, pagam impostos e precisam concorrer com produtos ilegais a preços reduzidos.


⚖️ E agora?

A Polícia Civil segue investigando para identificar outros integrantes da quadrilha, além de mais pontos de venda e receptadores. A prioridade agora é romper toda a cadeia de distribuição ilegal e garantir que a carne consumida pelos cidadãos de Uberlândia seja segura e dentro da lei.

Share this content: