🚨 “Morto” volta à vida em Minas Gerais: funcionário de funerária descobre idoso respirando momentos antes do velório

Minas Gerais viveu um episódio que parece roteiro de filme, mas é pura realidade. Um idoso de 80 anos, oficialmente declarado morto por uma UPA em Córrego Fundo, foi encontrado vivo por um funcionário da funerária momentos antes do início do velório. O caso gerou comoção, revolta e uma enxurrada de perguntas sobre a segurança do sistema de saúde.

📍 O erro inacreditável

Era para ser um dia de luto. A esposa de José Penetivo, de 80 anos, já havia sido informada do falecimento. Familiares choravam sua partida. Mas tudo mudou quando um agente funerário se aproximou do corpo para realizar os procedimentos de praxe — e notou o impossível.

O idoso ainda respirava. Estava vivo.

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⚠️ Declaração de óbito, parada cardíaca e… milagre?

Tudo começou no dia 18 de junho, quando José foi levado à UPA de Córrego Fundo. No dia seguinte, sofreu uma parada cardíaca. O médico de plantão, sem realizar exames mais detalhados, declarou o óbito. A documentação foi assinada. A família, dilacerada, começou os trâmites para o enterro.

Mas, ao chegar para preparar o corpo, o agente funerário notou sinais vitais. O choque foi imediato. A UPA foi alertada. A família, que já chorava por José, teve que lidar com uma notícia ainda mais desconcertante: ele estava vivo.

🔍 Investigação e afastamento

Diante da gravidade da falha, a prefeitura local afastou o médico envolvido, que não teve o nome divulgado. Uma sindicância foi instaurada para investigar como um erro tão grotesco pôde acontecer.

Vale lembrar: a família havia assinado um “termo de não investimento”, que impede manobras invasivas em caso de parada cardiorrespiratória. No entanto, isso não justifica a constatação equivocada da morte, tampouco o descaso.

🙏 Emoção, fé e revolta

No reencontro com a família, o clima foi de alívio e comoção. “Gratidão a Deus. Ele voltou para nós”, disse um parente, emocionado. José convive com Alzheimer e está acamado há três anos, exigindo cuidados intensivos. Para a família, ele é um guerreiro — e agora, um sobrevivente de duas mortes: uma clínica e uma documental.

“A gente luta com unhas e dentes para mantê-lo vivo. E agora temos que lutar também contra erros absurdos de quem deveria salvá-lo, não enterrá-lo vivo”, completou o familiar.


🧠 Como isso foi possível?

Casos de “síndrome de Lázaro”, onde pacientes são erroneamente declarados mortos, são raros — mas reais. Fatores como batimentos fracos, hipoventilação e erros de avaliação médica podem levar a diagnósticos equivocados.

José Penetivo foi salvo por poucos minutos. Se não fosse a atenção de um funcionário da funerária, teria sido enterrado vivo. Uma história que serve de alerta: a morte, às vezes, pode ser apenas um erro — e não um fim.

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