🚨 Exclusivo: Traição digital! Funcionário é preso após entregar senha secreta e permitir mega ataque hacker ao sistema PIX — prejuízo pode chegar a R$ 800 milhões!
Por trás das telas, um esquema frio e calculado expôs as veias mais sensíveis do sistema financeiro nacional. A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na última quinta-feira (3), o homem acusado de abrir as portas do sistema do PIX para o crime organizado — de dentro da própria empresa que deveria protegê-lo.
Uma senha. Um clique. Um colapso.
João Nazareno Roque, funcionário da empresa C&M Software, está no centro de um dos maiores ataques cibernéticos da história brasileira. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o profissional de confiança vendeu por míseros R$ 5 mil a senha que dava acesso direto ao sistema que conecta bancos menores ao Banco Central (BC).
Com esse simples gesto — um clique, um arquivo, um envio — ele abriu caminho para que hackers invadissem contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras, desviando milhões de reais em silêncio, como fantasmas no sistema.
O homem que trocou o sigilo bancário por dinheiro fácil
Após o vazamento, João confessou: entregou a senha e ainda ajudou a criar um sistema para facilitar os desvios. Recebeu mais R$ 10 mil por sua “colaboração técnica”. Cauteloso, trocava de celular a cada 15 dias para não ser rastreado. Mas a máscara caiu.
Ele foi preso em casa, no bairro City Jaraguá, Zona Norte da capital paulista. A polícia encontrou indícios de que o esquema era bem maior — uma conta com R$ 270 milhões já foi bloqueada e há suspeitas de que o rombo total possa se aproximar de R$ 800 milhões.
O caos silencioso no coração do sistema financeiro
A empresa C&M Software, responsável por ligar bancos ao sistema do PIX, afirma que o incidente não decorre de falha técnica, mas sim de uma engenharia social, uma manipulação humana que abriu as portas do sistema por dentro.
Essa técnica, usada por hackers sofisticados, contorna as maiores proteções digitais ao atacar o elo mais vulnerável: o ser humano.
Enquanto o Banco Central impõe suspensões parciais de acesso à empresa, a confiança do setor financeiro entra em colapso. Especialistas alertam que a credibilidade do ecossistema PIX está em xeque, e reguladores já se mobilizam para rever protocolos de segurança.
O Brasil inteiro em risco?
Esse episódio mostra como uma falha isolada pode ter impacto sistêmico, atingindo bancos, fintechs, e milhões de brasileiros que utilizam o PIX diariamente.
A pergunta que paira no ar é: quantos outros “Joões” existem em posições estratégicas? E até onde vai a vulnerabilidade dos bastidores do nosso sistema financeiro?
O que vem agora?
A Polícia segue investigando quem mais está envolvido no esquema. O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional devem endurecer as regras para empresas que atuam como intermediárias do sistema de pagamentos.
Enquanto isso, o caso serve de alerta: não são apenas códigos e firewalls que protegem nosso dinheiro — são pessoas. E quando uma falha humana acontece, o prejuízo pode ser incalculável.
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