💔🚨 “60 socos no elevador”: vítima luta pela vida enquanto agressor é transferido para cadeia comum

Na manhã de sexta-feira, 1º de agosto, o silêncio de um centro cirúrgico se confundia com o barulho metálico das grades de uma penitenciária.
De um lado, Juliana entrava em cirurgia para reconstruir o rosto. Do outro, Igor Cabral, ex-jogador e agressor, era transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas.

Dois caminhos completamente opostos.
Duas vidas marcadas por um crime brutal.


⚠️ Uma sequência de horrores em um elevador

Mais de 60 socos.
Esse foi o número registrado pelas câmeras de segurança dentro de um elevador em Natal.
Juliana, vítima da violência, teve o rosto desfigurado por quem dizia amá-la. O agressor: seu então namorado, Igor Cabral, agora preso.

As imagens correram o país, chocando o Brasil pela brutalidade, frieza e covardia.


🏥 Cirurgia delicada, reconstrução de uma mulher

Enquanto o país se revoltava, Juliana travava sua batalha particular pela recuperação.
Na sexta-feira, deu início a uma cirurgia delicada, descrita como essencial para restaurar a forma e a função do rosto.

Foi nesse momento — entre bisturis e pontos — que ela deu a resposta mais poderosa à violência: sobrevivência.


🔒 Prisão sem privilégios

Ao mesmo tempo, Igor Cabral deixava o centro de triagem e era transferido para uma penitenciária na Grande Natal.
A defesa tentou conseguir uma cela isolada, com o argumento de que ele corria risco.
Mas o pedido foi negado. Igor ficará em ala comum, em uma cela como qualquer outro detento.

A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou que ele foi alocado em uma “ala de segurança adequada”, mas não recebeu tratamento especial.


✍️ O bilhete do medo

Dias antes da cirurgia, Juliana escreveu um bilhete que comoveu até mesmo os profissionais da saúde:

“Achei que fosse morrer naquele elevador.”

A frase resume o trauma e a força de quem sobreviveu ao terror.
O histórico do relacionamento já era conturbado, e o episódio no elevador foi o ápice de um ciclo que, felizmente, não terminou em morte — mas exigirá muito para se curar.


⚖️ Dois caminhos

Agora, os caminhos se dividem:
➡️ Juliana segue em busca da cura, da reconstrução e da justiça.
➡️ Igor enfrenta o peso da lei e o julgamento não só jurídico, mas social.

Uma história que escancara a ferida da violência doméstica no Brasil — e que precisa ser contada, recontada e jamais esquecida.

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