😢💔 “Acertou em mim” — Últimas palavras do gari executado em BH chocam o Brasil e expõem fúria sem sentido de executivo de luxo
O que era para ser apenas mais uma manhã de trabalho nas ruas de Belo Horizonte terminou em uma tragédia que está deixando o país indignado. Laudemir de Souza Fernandes, 44 anos, gari, pai dedicado e conhecido por sua tranquilidade, teve sua vida interrompida de forma brutal, com um disparo à queima-roupa, no último dia 12 de agosto.
Mas foi a última frase de Laudemir, dita segundos após ser baleado, que ficou gravada para sempre na memória do amigo e colega de profissão Tiago Rodrigues:
“Acertou em mim.”
🚧 O dia em que o trabalho virou cena de guerra
Tiago conta que tudo aconteceu rápido demais. Um desentendimento de trânsito, uma troca de olhares e, de repente, a tensão tomou conta do ar. Laudemir, sempre conhecido por seu jeito calmo, tentou evitar que a situação saísse do controle.
“Ele perguntou para o homem: Você vai mesmo fazer isso?”, lembra Tiago, a voz embargada.
A resposta veio não em palavras, mas em ação. O suspeito — Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos — sacou uma arma e atirou.
🩸 O silêncio que ficou após o disparo
Enquanto Laudemir caía no chão, Tiago se ajoelhou ao lado do amigo.
“Eu fiquei ali, falando com ele, tentando mantê-lo consciente, mas… ele só repetia que tinha sido atingido. Eu sabia que era grave. Esperei o Samu, mas parecia que o tempo não passava”, contou, emocionado.
Renê, um executivo de alto padrão, com passagens por empresas como Coca-Cola e Ambev, e estudos em Harvard, fugiu do local. Horas depois, foi encontrado em uma academia de luxo.
⚖️ Indignação e revolta
O motivo do crime? Nenhum que justificasse a brutalidade. “Não é porque ele tem dinheiro, status ou poder que pode fazer o que quer”, desabafou Tiago.
Colegas e familiares descreveram Laudemir como um homem trabalhador, pacífico e muito querido, que estava há quase oito anos na empresa de limpeza urbana. “Ele morreu porque tentou evitar uma briga”, lamentou o chefe.
🔍 Bastidores e investigação
Renê foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. Casado com uma delegada da Polícia Civil, ele preferiu ficar em silêncio na delegacia. A Corregedoria da instituição já abriu procedimento para investigar a conduta da esposa.
Enquanto isso, a cidade chora a perda de Laudemir. Uma vida arrancada por um ato impensado, que poderia ter sido evitado com um simples gesto de respeito.
O Brasil assiste, estarrecido, mais um caso onde a violência gratuita e o abuso de poder destroem famílias e deixam a pergunta: até quando?
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