Após quase quatro anos, chega ao fim o mistério do desaparecimento de menino na Bahia
Depois de três anos e 10 meses de angústia, as buscas por Davi Lima da Silva, desaparecido desde março de 2021, finalmente chegaram a um desfecho. Nesta terça-feira (18), as autoridades confirmaram que o menino morreu após se perder na mata, encerrando um capítulo de dor e incertezas que comoveu a Bahia e o Brasil.
Davi tinha apenas 10 anos quando desapareceu enquanto passava férias na casa da avó, em Itiúba, interior do estado. Apesar das buscas intensivas realizadas por sua família e autoridades — que incluíram cães farejadores, helicópteros e patrulhas em áreas de mata fechada —, o garoto permanecia desaparecido, e apenas uma sandália foi encontrada durante o período.
🕵️♂️ A descoberta que encerrou a esperança
Somente em novembro do ano passado, vaqueiros localizaram uma ossada em uma região de difícil acesso na zona rural da cidade. A identificação definitiva só foi divulgada em janeiro deste ano, confirmando que se tratava de Davi. As investigações não encontraram sinais de violência; tudo indica que a morte do menino ocorreu de forma acidental ou por causas naturais, após ele se perder na mata.
Para os pais de Davi, Lilia Lima e Edson Alves, o desfecho foi devastador. Desde o desaparecimento, o quarto do garoto permaneceu intacto, um santuário de lembranças e esperança. “É um vazio que nada vai preencher”, desabafou o pai, refletindo a dor silenciosa que acompanha a perda de um filho.
💔 A dor de uma família e o fim de uma busca
A história de Davi se tornou símbolo de sofrimento e perseverança. Durante anos, a comunidade se mobilizou, a mídia repercutiu o caso e a esperança de encontrá-lo vivo manteve familiares e vizinhos em alerta constante. Hoje, diante da confirmação da morte, resta apenas o luto e a memória de um menino cuja ausência deixou marcas profundas.
Apesar da tragédia, a divulgação do resultado permite que a família inicie o processo de superação e despedida, encerrando formalmente as buscas e buscando reconstruir, aos poucos, a vida marcada por essa perda irreparável.
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