“NÃO É UMA DESPEDIDA”: Últimas palavras de brasileiro morto na guerra da Ucrânia arrepiam o país

O Brasil amanheceu em choque nesta segunda-feira (01/09) após a confirmação da morte do mineiro Bruno de Paula Carvalho Fernandes, de apenas 29 anos, voluntário na guerra da Ucrânia. O jovem, que deixou Governador Valadares (MG) em busca de uma vida melhor e promessas de altos salários, não resistiu a uma emboscada fatal no front de batalha.

O detalhe que mais emociona e revolta é que, horas antes de morrer, Bruno enviou um áudio para a esposa, Cecília Fernandes, em tom de esperança:

👉 “Não é uma despedida, jamais. É só uma mensagem de que daqui a uns dias estarei de volta. Deus é conosco.”

A mensagem, que deveria ser um alívio, acabou se transformando em sua última declaração de amor e fé, eternizada como a despedida que ele nunca quis dar.


⚠️ Premonição da tragédia

Cecília revelou que, na véspera, sonhou com a morte do marido. Um pressentimento que se confirmou de forma cruel. Entre lágrimas, ela denunciou que Bruno foi obrigado a voltar para a linha de frente mesmo sem estar totalmente recuperado de ferimentos anteriores — ele já havia levado um tiro na cabeça semanas antes.

“Meu marido foi vítima de um sistema que recruta jovens brasileiros com promessas ilusórias. Ele não deveria ter voltado para o combate”, desabafou.


🎖️ Colegas confirmam heroísmo

Um companheiro de guerra que testemunhou os últimos momentos de Bruno enviou uma mensagem à viúva:

“Ele era um homem incrível, sorridente, que morreu fazendo o que amava: lutar. Seu corpo está em uma região de difícil acesso, mas estamos tentando resgatar.”

A informação reforça a dramaticidade da morte: Bruno caiu em território tomado pelo fogo inimigo, o que deve atrasar o traslado do corpo ao Brasil.


💸 A promessa que terminou em tragédia

Formado como técnico de enfermagem, Bruno viu nas redes sociais anúncios de recrutamento que ofereciam salários de até R$ 30 mil mensais para estrangeiros na Ucrânia. Seduzido pela ideia de dar uma vida melhor à família, vendeu o carro e embarcou para o leste europeu em maio.

Mas a realidade foi outra: frente de batalha, risco constante e pouquíssima proteção.


🇧🇷 O Brasil de luto

Agora, a família aguarda informações do Itamaraty sobre o traslado do corpo. Enquanto isso, Governador Valadares e todo o país choram a perda de mais um jovem brasileiro atraído pela guerra.

Cecília, em meio à dor, transformou sua tragédia em alerta:
👉 “Que a morte do Bruno sirva de lição. Ele foi enganado por falsas promessas. Quero que outros não passem pelo que estamos passando.”


🔴 O caso reacende o debate sobre brasileiros aliciados para combates internacionais e expõe a brutalidade de uma guerra que segue ceifando vidas inocentes.

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