Professora vigarista é presa pela 4ª vez por furtar cartões de crédito no DF

A rotina criminosa de Thallyta Silva Almeida, 29 anos, parece não ter fim. Conhecida entre investigadores pela ousadia, a ex-professora temporária da rede pública do Distrito Federal foi presa pela quarta vez nesta sexta-feira (5/9), após voltar a furtar cartões de crédito em academias e utilizá-los para realizar compras.


👟 O golpe na academia

As câmeras de segurança de uma academia em Santa Maria flagraram Thallyta agindo. Enquanto frequentadores se concentravam nos treinos, ela percorria os armários em busca de objetos pessoais. Em determinado momento, a investigada se apodera de cartões de crédito pertencentes a clientes e deixa o local como se nada tivesse acontecido.

Poucas horas depois, os cartões já estavam sendo usados em compras, especialmente em lojas de bijuterias e pequenos estabelecimentos. O valor dos gastos pode parecer baixo — cerca de R$ 200 em um dos casos —, mas, segundo a polícia, a prática é recorrente e faz parte de um modus operandi repetitivo.

image-130-1024x683 Professora vigarista é presa pela 4ª vez por furtar cartões de crédito no DF

🔄 Histórico de reincidência

Essa não foi a primeira vez. Muito pelo contrário:

  • 1ª prisão: envolvimento em furtos em estabelecimentos comerciais.
  • 2ª prisão: suspeita de aplicar golpes em academias da região.
  • 3ª prisão: flagrada usando cartões furtados em um shopping de Santa Maria.
  • 4ª prisão (atual): reincidência em golpes semelhantes, desta vez registrada em vídeo pelas câmeras de vigilância.

Apesar do histórico, Thallyta havia sido solta nas ocasiões anteriores, o que levantou críticas sobre a eficácia das medidas judiciais.


🚓 Operação policial

Diante das novas provas, policiais civis da Seção de Investigações Gerais da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra a ex-professora.

Na residência dela, foram encontrados cartões de crédito em nome de diferentes pessoas, reforçando as suspeitas de que ela agia de forma sistemática.


⚖️ Repercussão

A prisão de Thallyta gerou indignação entre frequentadores de academias e comerciantes locais. Para os investigadores, trata-se de uma criminosa contumaz, que insiste em aplicar golpes mesmo após sucessivas detenções.

Agora, o Ministério Público deve avaliar se pedirá a conversão da prisão em preventiva, evitando que a ex-professora seja solta novamente e volte a reincidir.

“Ela já demonstrou que não vai parar por conta própria. É preciso uma medida mais dura para impedir novos crimes”, afirmou um delegado envolvido no caso.

Share this content: