Serial killer de Maceió é condenado por tentativa de homicídio contra barbeiro

O julgamento de Albino Santos de Lima, conhecido como o serial killer de Maceió, terminou nesta quinta-feira (4/9) com uma nova condenação. O réu recebeu a pena de 14 anos e 7 meses de prisão pela tentativa de homicídio contra o barbeiro Alan Vitor dos Santos Soares, de 24 anos.

Além da pena de reclusão, Albino foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização à vítima, que sobreviveu ao ataque.

⚖️ O confronto no tribunal

O júri popular foi marcado por tensão e emoção. Vítima e acusado ficaram frente a frente pela primeira vez desde o crime. O barbeiro, ainda abalado com as lembranças da noite em que quase perdeu a vida, relatou com detalhes o que aconteceu.

Segundo o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), Alan retornava do trabalho, a caminho da casa da avó, no bairro Vergel do Lago, quando percebeu que estava sendo seguido por Albino. Pouco depois, o criminoso teria tentado atacá-lo de forma premeditada.

🔪 O ataque

De acordo com a denúncia, o barbeiro caminhava por uma rua pouco iluminada quando Albino se aproximou. Testemunhas relataram que o réu estava armado com uma faca e demonstrava frieza ao perseguir a vítima.

Alan conseguiu reagir e pedir ajuda, o que impediu que a tentativa de homicídio fosse consumada. O ataque, porém, deixou sequelas psicológicas profundas.

📜 Histórico de crimes

Albino Santos de Lima já era investigado por uma série de homicídios em Maceió e ficou conhecido como serial killer devido à brutalidade e repetição de suas ações. Sua prisão foi considerada um dos marcos recentes no combate ao crime violento na capital alagoana.

Com a nova condenação, a defesa ainda pode recorrer, mas o Ministério Público celebrou a decisão do júri.

💬 Voz da vítima

Durante o julgamento, Alan declarou que revive o trauma todos os dias:

“Achei que ia morrer naquela noite. Hoje, poder olhar para ele e ver que a Justiça foi feita me traz um pouco de paz.”

📌 Próximos passos

Albino seguirá cumprindo pena em regime fechado, mas ainda responde por outros processos relacionados a crimes semelhantes. O caso reforça a vigilância da polícia e da Justiça contra criminosos reincidentes que representam alto risco para a sociedade.