Suzane Richthofen Teria Sofrido Assédio de Promotor Dentro da Prisão, Revela Jornalista
Uma revelação polêmica envolvendo Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2002, voltou a gerar debates sobre vulnerabilidade de presos, ética institucional e falhas do sistema prisional brasileiro.
De acordo com o jornalista e biógrafo Ullisses Campbell, autor do livro “Suzane – Assassina e Manipuladora”, Suzane teria sido alvo de assédio sexual por parte de um promotor corregedor enquanto cumpria pena na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto (SP).
Revelação em Podcast
A informação foi citada por Campbell durante entrevista ao podcast Bagaceira Chique. Segundo ele, o episódio teria ocorrido em um momento de fragilidade emocional da presa e revelaria também desvios éticos graves dentro da atuação do sistema de justiça criminal.
“Ela foi vítima de assédio dentro da prisão por alguém que deveria zelar pela lei”, disse o biógrafo.
Repercussão
A denúncia, apesar de não ter gerado processos públicos contra o promotor citado, levanta questionamentos sobre a proteção de detentos contra abusos de autoridade, especialmente em casos de grande repercussão midiática como o de Suzane.

Especialistas em direito penal e direitos humanos apontam que, caso confirmada, a situação evidencia falhas estruturais que expõem presas e presos a situações de abuso de poder e violência institucional.
Contexto
Suzane Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002, em um dos crimes mais emblemáticos do país. Desde 2015, ela cumpre pena em regime semiaberto e atualmente vive em liberdade condicional, mas seu nome continua envolvido em polêmicas e revelações sobre o período em que esteve presa.
Share this content: