Delegado de Icaraíma grava vídeo e atualiza buscas por desaparecidos no Paraná

Após mais de 40 dias de um mistério que intriga o Paraná, o delegado Thiago Andrade, responsável pelo caso dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, se manifestou na noite da última segunda-feira (15).

Em um vídeo, o delegado afirmou que as buscas não irão parar “até dar uma resposta para a sociedade”. Ele também agradeceu o apoio recebido na investigação, que envolve diferentes órgãos de segurança.

“Tudo o que foi pedido […] para estar desvendando esse caso, nos foi atendido”, declarou, citando o suporte da Secretaria de Segurança Pública, da Força Nacional, do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil, Militar e Científica.

Avanços recentes nas investigações

No fim de semana anterior, as autoridades anunciaram novos avanços. Entre eles, a descoberta de estojos de munições na propriedade alvo da cobrança da dívida e a apreensão de um segundo veículo, uma Fiat Strada, que pode ter ligação com a família suspeita do crime.

A principal reviravolta ocorreu na sexta-feira (12), quando a polícia localizou a Fiat Toro que pertencia às vítimas. O veículo foi encontrado enterrado em um bunker, com marcas de tiros e vestígios de sangue, reforçando a suspeita de execução dos desaparecidos.

Quem são os desaparecidos

Desde o dia 5 de agosto, não se tem notícias de:

  • Diego Henrique Afonso
  • Rafael Juliano Marascalchi
  • Robishley Hirnani de Oliveira
  • Alencar Gonçalves de Souza

O grupo foi visto pela última vez a caminho da chácara dos fazendeiros Antonio e Paulo Ricardo Buscariollo, pai e filho que estão foragidos e são considerados os principais suspeitos do crime.

Continuidade das buscas

Atualmente, a polícia concentra esforços na zona rural de Icaraíma, utilizando as novas pistas encontradas. Enquanto familiares e a comunidade aguardam respostas, o delegado reforçou o compromisso das autoridades:

“Nós não vamos encerrar enquanto não tivermos uma resposta para a sociedade”, afirmou Andrade.

O caso segue sendo acompanhado de perto pela população local e pelas forças de segurança, que trabalham para elucidar um dos maiores mistérios criminais do estado nos últimos anos.

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