Sintomas, causas e tratamento do câncer de pele que atingiu Bolsonaro
Publicado em 18 de setembro de 2025
Após a confirmação do diagnóstico de câncer de pele no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), novos detalhes sobre a doença, seus sintomas e o tratamento foram revelados pela equipe médica responsável. O ex-mandatário já recebeu alta hospitalar, mas seguirá em acompanhamento periódico.
O diagnóstico
Bolsonaro foi diagnosticado com um carcinoma de células escamosas in situ, um tipo de tumor superficial que, por estar em fase inicial, apresenta bom prognóstico.
O termo in situ significa que o câncer ainda não invadiu as camadas mais profundas da pele, mantendo-se restrito à camada superficial. Isso torna a doença menos agressiva e com maiores chances de cura.
A descoberta ocorreu após a retirada de oito lesões localizadas no tronco e no braço direito do ex-presidente, que passaram por análise laboratorial.
Sintomas do carcinoma “in situ”
Este tipo de câncer de pele geralmente se manifesta por meio de:
- Lesões únicas ou múltiplas;
- Coloração vermelho-amarronzada;
- Descamação da pele;
- Aparência semelhante a placas de psoríase ou dermatite que não cicatrizam.
Muitos pacientes procuram atendimento justamente por perceberem feridas persistentes, que não desaparecem com o tempo e podem causar desconforto.
Causas mais comuns
A principal causa do carcinoma de células escamosas é a exposição acumulada ao sol ao longo da vida, especialmente sem o uso de proteção adequada. Pessoas que passam muito tempo ao ar livre, em atividades profissionais ou de lazer, tendem a ter risco maior.
Outros fatores que podem contribuir incluem histórico familiar de câncer de pele, envelhecimento e pele clara, mais sensível aos efeitos da radiação ultravioleta (UV).
Tratamento e prognóstico
O tratamento mais comum e eficaz é a cirurgia de remoção da lesão, já realizada no caso de Bolsonaro.
Dependendo das características do tumor, outras opções também podem ser indicadas, como:
- Quimioterapia tópica (cremes aplicados diretamente na pele);
- Criocirurgia (congelamento da lesão com nitrogênio líquido);
- Eletrocautério (uso de corrente elétrica para destruir o tecido canceroso).
Na maioria dos casos iniciais, as taxas de cura são muito altas.
O médico de Bolsonaro, Cláudio Birolini, afirmou que as lesões são “precoces” e não representam risco grave imediato, exigindo apenas avaliações periódicas.
Prevenção
Especialistas reforçam que a prevenção é o melhor caminho para reduzir os riscos. Entre as medidas indicadas estão:
- Evitar exposição solar entre 10h e 16h;
- Usar roupas e acessórios de proteção, como chapéus e óculos escuros;
- Aplicar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados;
- Realizar consultas dermatológicas periódicas.
Conclusão
Embora o diagnóstico tenha causado preocupação entre aliados e apoiadores, o quadro clínico de Bolsonaro é considerado controlável e de baixo risco, desde que haja acompanhamento médico regular. O caso, no entanto, reacende a importância da prevenção do câncer de pele, doença que figura entre as mais comuns no Brasil.
Share this content: