Bernardinho chora à beira da quadra após morte da mãe; cena emocionou seleção e torcedores
O técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho, viveu um dos momentos mais difíceis de sua carreira na última quarta-feira (17), durante o Campeonato Mundial, realizado nas Filipinas. Pouco antes do confronto contra a Sérvia, ele recebeu a notícia da morte de sua mãe, Maria Ângela Rezende, aos 90 anos, no Brasil.
Emoção à beira da quadra
Sem poder retornar para o último adeus, Bernardinho entrou em quadra visivelmente abalado. Durante a execução dos hinos, as câmeras de transmissão flagraram o técnico às lágrimas, com o olhar marejado e semblante de dor. O ponteiro Lucarelli não hesitou em abraçá-lo, gesto que simbolizou a solidariedade de toda a equipe naquele momento delicado.
Homenagem em quadra
Em sinal de respeito, os jogadores brasileiros usaram faixas pretas nas mangas dos uniformes. O levantador Bruninho, filho de Bernardinho, foi quem anunciou nas redes sociais o falecimento da avó, destacando sua vida marcada por alegria, leveza e amor.
Do lado adversário, a seleção da Sérvia também prestou homenagem ao treinador e sua família, usando tarjas pretas durante a execução dos hinos.
Derrota ofuscada pela comoção
O Brasil acabou derrotado por 3 sets a 0, mas o resultado esportivo foi ofuscado pelo clima de comoção em torno do técnico. Mesmo fragilizado pela perda, Bernardinho permaneceu à frente do time, mostrando resiliência e compromisso com o grupo.
O lado humano do esporte
O episódio mostrou que o esporte vai além da competição: é também espaço de humanidade, empatia e partilha. Reconhecido pela postura firme e exigente, Bernardinho expôs sua vulnerabilidade diante de milhões de espectadores, lembrando que até os líderes mais fortes carregam dores que o esporte não consegue amenizar.
Ainda assim, sua atitude emocionada, mas firme, foi vista como um exemplo de coragem e inspirou torcedores e atletas dentro e fora da quadra.

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