Globo confirma morte da jornalista Júlia Guerra em acidente devastador em Curitiba; país fica em choque

O jornalismo brasileiro amanheceu de luto nesta quarta-feira (19). A Globo confirmou oficialmente a morte da jornalista Júlia Guerra Monteiro, de 35 anos, vítima de um gravíssimo acidente em Curitiba na tarde de terça-feira (18). A comunicadora, reconhecida pelo profissionalismo e pela sensibilidade nas reportagens, estava na capital paranaense a trabalho quando foi atingida por um ônibus biarticulado da linha Ligeirão Norte/Sul.

Acidente brutal na canaleta exclusiva

Segundo a Transporte Coletivo Glória, responsável pelo ônibus envolvido na colisão, Júlia teria atravessado a canaleta exclusiva de forma inesperada, impossibilitando qualquer reação do motorista. O local, conhecido pelo fluxo intenso e pela alta velocidade dos biarticulados, já havia sido alvo de alertas sobre riscos para pedestres.

A empresa lamentou profundamente a tragédia e destacou que o motorista tentou evitar o impacto, sem sucesso. Júlia recebeu atendimento ainda no local, mas não resistiu aos ferimentos enquanto era encaminhada ao hospital.

Marido confirma morte em mensagem devastadora

Casada e mãe de um menino de cinco anos, Júlia vivia em São Paulo. Em Curitiba, acompanhava compromissos profissionais. A confirmação da morte veio por meio de uma mensagem emocionada do marido nas redes sociais:

“Infelizmente é verdade. Acabei de sair do hospital. A Júlia Guerra Monteiro, o amor da minha vida, faleceu. Estou devastado.”

O desabafo rapidamente comoveu colegas de profissão, amigos e milhares de internautas.

Homenagens e comoção

A Universidade de São Paulo (USP), onde o esposo de Júlia estuda, também lamentou profundamente a perda. Colegas da Globo e de outras redações lembraram a dedicação da jornalista, elogiando seu talento, sua calma em dias caóticos e sua capacidade única de criar boas histórias e boas relações.

Nas redes sociais, relatos de moradores e visitantes de Curitiba reacenderam o debate sobre a segurança nas canaletas exclusivas. Uma usuária resumiu a sensação de muitos:

“Esses ônibus passam muito rápido. Sempre fico assustada ao cruzar. Todo cuidado é pouco.”

Uma carreira interrompida cedo demais

Júlia Guerra era vista como parte da nova geração de jornalistas que renovavam a reportagem com dinamismo e profundidade. Participava de projetos importantes na Globo e era admirada por seu comprometimento e pelo carinho com que tratava todos ao redor.

Sua morte súbita interrompeu uma trajetória brilhante e deixou um enorme vazio na imprensa nacional.

Luto e reflexão

A tragédia traz à tona, mais uma vez, a urgência de discutir segurança no trânsito, especialmente em sistemas que operam com veículos de grande porte e alta velocidade.

Júlia deixa um legado marcado por profissionalismo, empatia e inspiração — uma história que continuará viva na memória de colegas, amigos, familiares e de todos que acompanharam seu trabalho.

Descanse em paz, Júlia Guerra.

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