Empresário de Passado Sombrio Choca o País ao Ser Preso por Assassinato de Gari — Histórico de Violência e Morte Vem à Tona

A prisão de Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos, está causando revolta e indignação em todo o Brasil. O empresário, acusado de assassinar o gari Laudemir de Souza Fernandes a sangue frio, carrega nas costas um passado marcado por agressões brutais, ameaças, destruição e até um acidente que tirou a vida de uma mulher em situação de rua. Agora, detalhes de sua ficha assustadora vêm à tona, revelando um padrão de comportamento que, segundo o próprio juiz do caso, demonstra uma “personalidade violenta e desequilibrada”.

Audiência Revela Verdadeira Face do Acusado

Na audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (13), o magistrado Leonardo Damasceno, da Central de Audiência de Custódia, foi categórico: Renê já responde por lesão corporal grave contra uma ex-companheira, que teve o braço fraturado durante uma agressão. “Não é um fato isolado. É um histórico de violência que se repete”, afirmou o juiz, deixando claro que via nele um perigo real para a sociedade.

Ciclo de Violência: Casa Destruída, Animais Agredidos e Pé Quebrado

Um boletim de ocorrência de 2021 no Rio de Janeiro revela uma cena digna de filme de terror doméstico: a vítima relatou que vivia um relacionamento abusivo com Renê. Naquele dia, após perder seus documentos, ele se enfureceu, agarrou a mulher pelos braços, jogou-a contra a parede, quebrou o pé dela e, tomado por fúria, destruiu a casa inteira, jogando móveis e objetos no chão.

Mas o horror não parou aí. A ex também afirmou que ele ameaçou matar ela e toda a família, além de atacar com socos e pontapés os animais de estimação do casal, numa tentativa cruel de atingi-la emocionalmente.

Outro boletim, do mesmo ano, mostra que ele agrediu outra ex-mulher com empurrões e vassouradas, simplesmente por não aceitar o fim do relacionamento.

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Acidente Fatal: Uma Morte na Estrada

O passado de Renê também inclui um episódio trágico de 2003: um acidente que matou uma mulher em situação de rua no Rio de Janeiro. Ele pilotava uma moto sem habilitação para tal veículo. Segundo o próprio, a vítima se assustou com a buzina e recuou, momento em que foi atropelada. Embora tenha alegado que tentara contato com a família, o caso nunca resultou em processo judicial.

Crime que Chocou a População

O homicídio de Laudemir aconteceu com requintes de frieza e arrogância. De acordo com o juiz, Renê saiu do carro apontando uma arma para uma motorista de caminhão, dizendo que “daria um tiro na cara” da trabalhadora. Em seguida, voltou ao veículo, retornou armado e atirou contra o gari, matando-o instantaneamente.

O magistrado destacou que a “perseguição ininterrupta” da polícia, o reconhecimento por testemunhas e a identificação do veículo comprovam sua autoria. Por se tratar de crime hediondo e homicídio qualificado, a prisão preventiva foi mantida.

Revolta e Clamor por Justiça

A defesa de Renê tentou argumentar que ele é réu primário, possui bons antecedentes e residência fixa, mas nada disso foi suficiente para convencer a Justiça. A população, indignada, pede pena máxima e questiona como alguém com histórico tão violento continuou em liberdade por tanto tempo.

Com o caso agora exposto, a pergunta que fica é: quantas tragédias poderiam ter sido evitadas se a Justiça tivesse agido antes?

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