ESCÂNDALO! Igreja de Silas Malafaia é multada por irregularidades no FGTS de mais de 400 funcionários
O nome do pastor Silas Malafaia, um dos líderes evangélicos mais influentes e polêmicos do Brasil, voltou a ganhar os holofotes — e não pelos sermões inflamados. A Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), instituição religiosa comandada por ele, foi multada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) após a descoberta de irregularidades graves no pagamento do FGTS de 423 funcionários.
As autuações ocorreram em abril, no Rio de Janeiro, e resultaram em multas administrativas que já foram quitadas pela igreja.
⚠️ O que a fiscalização encontrou
O MTE apontou uma série de falhas trabalhistas que afetaram centenas de empregados:
423 funcionários tiveram atrasos no depósito do FGTS;
91 trabalhadores não receberam a multa de 40% do FGTS em demissões sem justa causa;
88 demitidos ficaram sem os valores referentes ao mês da rescisão e ao mês anterior.
Três autos de infração foram lavrados e arquivados após o pagamento das multas.
📢 A versão de Malafaia
Em entrevista, o pastor minimizou a gravidade:
“Só porque atrasei um mês, eles vieram atrás de mim. Um mês! Querendo dar multa, coisa e tal. Ai, meu Deus do Céu me ajuda.”
Ele ainda afirmou que os débitos foram renegociados e parcelados:
“Está tudo parcelado conforme a lei permite. Teve uma multa de R$ 66 mil que era legítima e nós pagamos. Já uma notificação de R$ 1,5 milhão estamos questionando na Justiça.”
💸 Dívidas milionárias na mira da União
Além das autuações trabalhistas, os empreendimentos ligados a Malafaia enfrentam cobranças da União:
Mais de R$ 17 milhões em dívidas ativas em nome do pastor, segundo a PGFN;
A própria ADVEC acumula R$ 4 milhões em débitos, já parcelados junto ao governo.
🔎 Por que isso importa?
As revelações expõem um contraste entre o discurso moralizador de Malafaia — que costuma atacar adversários políticos e se posicionar como defensor da “família e da legalidade” — e a realidade de sua gestão administrativa e financeira.
Enquanto mantém forte presença no cenário político e religioso, Malafaia se vê agora pressionado por acusações de calote trabalhista e dívidas milionárias com a União.