Filho de Igor Peretto dava primeiro pedaço do bolo à tia acusada de matá-lo; criança vive com a avó

SÃO PAULO (SP) — O caso do assassinato de Igor Peretto, ocorrido em 31 de agosto de 2024, segue chocando o país com novos detalhes. Um dos aspectos mais impactantes envolve o próprio filho da vítima, uma criança que, segundo familiares, tinha uma forte ligação afetiva com Marcelly Peretto — a tia agora acusada de envolvimento no crime.

“Ele sempre dava o primeiro pedaço de bolo para a Marcelly. Ela era como uma segunda mãe”, revelou um parente próximo. Atualmente, a criança está sob os cuidados da avó materna e tem recebido acompanhamento psicológico.

Assassinato brutal e suspeitos presos

Igor Peretto foi assassinado a facadas dentro do apartamento da própria irmã, Marcelly, em São Paulo. As investigações apontam que o crime foi premeditado, e três pessoas foram presas por envolvimento direto: Marcelly Peretto (irmã da vítima), Rafaela Costa (viúva de Igor) e Mario Vitorino (cunhado).

O Ministério Público de São Paulo denunciou o trio por homicídio triplamente qualificado, citando motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Segundo a promotoria, Igor teria se tornado um “obstáculo” ao triângulo amoroso que envolvia os três acusados.

Triângulo amoroso e traição

A denúncia do MP aponta que os acusados mantinham relações afetivas e íntimas entre si e que viam Igor como um empecilho para manter o estilo de vida que desejavam. O plano teria sido articulado com antecedência, com cada um dos envolvidos assumindo um papel no crime.

Apesar da gravidade das acusações, os advogados de defesa dos réus afirmam que não há provas suficientes e aguardam a decisão da Justiça quanto à ida ou não do caso a júri popular.

Justiça e comoção

O caso gerou comoção nas redes sociais e na comunidade onde Igor vivia. Familiares, amigos e seguidores da história pedem justiça e denunciam o que consideram uma traição imperdoável.

“É difícil aceitar que pessoas tão próximas tenham planejado algo tão cruel. Igor era um pai presente, um filho carinhoso e um homem de bem”, disse um amigo da família.

A data da audiência que definirá se os réus irão a júri popular ainda não foi marcada pela Justiça.