Fim trágico em Simões Filho: jovens desaparecidas são encontradas mortas após uma semana de buscas

O desaparecimento de Tâmara Trindade, 28 anos, e Mayane Coelho, 20, que mobilizou familiares, amigos e autoridades em Simões Filho (RMS), terminou da forma mais dolorosa possível. Após dias de angústia, os corpos das duas jovens foram encontrados em um córrego em área de mata da cidade, confirmando os temores de uma comunidade inteira que acompanhava, com esperança e apreensão, cada passo das buscas.

📹 Imagens de câmeras de segurança mostraram as amigas circulando de motocicleta pela última vez na madrugada de 25 de setembro. Depois disso, silêncio total. Celulares desligados, nenhuma pista concreta — apenas o desespero das famílias.

A reviravolta veio quando um homem se apresentou à polícia e indicou o local onde os corpos haviam sido abandonados. A confissão levou equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros até a área, onde o mistério terminou em tragédia.

➡️ De acordo com a investigação, o suspeito teria mantido um relacionamento anterior com uma das jovens. Um conflito envolvendo ciúmes e a suspeita de furto de dinheiro teria sido o estopim para as agressões que resultaram nas mortes. A polícia não descarta a participação de outros envolvidos e já pediu a prisão preventiva do homem que entregou a localização dos corpos.

A notícia caiu como uma bomba em Simões Filho. Amigos descrevem Tâmara e Mayane como inseparáveis, sempre vistas juntas em momentos de lazer. Agora, suas histórias se unem tragicamente em um episódio que escancara a violência que nasce dentro das relações pessoais — muitas vezes invisível até que seja tarde demais.

👥 Coletivos de direitos humanos e movimentos feministas denunciam que o caso não é isolado: ele expõe a fragilidade dos mecanismos de proteção a mulheres e jovens em situação de risco, além da dificuldade em identificar sinais de perigo em relações conflituosas.

Enquanto a comunidade se despede com dor, familiares exigem justiça. “Não podemos deixar que a história delas se perca como apenas mais um caso de violência. Tâmara e Mayane precisam ser lembradas como um chamado por mudança”, disse uma ativista local.

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