Gaza tem cinco mortos por fome em 24 h; ONU vê ajuda ineficiente de Israel…
“Eles não choram mais… porque já não têm forças para isso.”
A tragédia em Gaza atinge um novo nível de horror. Cinco pessoas morreram de fome entre ontem e hoje, incluindo duas crianças, uma delas com apenas sete dias de vida. O número de mortos por desnutrição na região já se aproxima de 130 vítimas — e cresce todos os dias.
Cem mil crianças com menos de 2 anos podem morrer a qualquer momento, segundo autoridades palestinas. Entre elas, 40 mil bebês recém-nascidos, sem acesso a leite ou qualquer suplemento nutricional. Não há comida. Não há esperança. Apenas silêncio e morte.
A ajuda aérea prometida por Israel, lançada por paraquedas, já matou 12 palestinos em 2024, que se afogaram tentando alcançar os pacotes no mar. A ONU alerta: “Essa não é uma solução. É um risco de vida disfarçado de caridade.”

Enquanto isso, 6 mil caminhões com alimentos e remédios estão parados nas fronteiras da Jordânia e do Egito, esperando permissão para entrar. Mas o cerco continua, e a fome avança como uma arma silenciosa e cruel.
“Israel comete um crime sistemático de fome“, afirma um comunicado do governo palestino, exigindo a liberação imediata da ajuda humanitária. A ONU e Médicos Sem Fronteiras relatam o colapso total do sistema de saúde e o desespero até entre seus próprios funcionários.
Gaza não está apenas sob ataque — está sendo lentamente exterminada pela fome. E o mundo observa, impotente ou indiferente, enquanto bebês morrem em silêncio nos braços de mães que nada mais têm a oferecer.

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