Homem que ateou fogo em adolescente de 14 anos será monitorado por tornozeleira eletrônica – vítima luta pela vida em UTI

Um crime brutal chocou Campo Grande (MS) nesta semana. Um homem de 37 anos jogou álcool e ateou fogo no corpo de sua companheira, uma adolescente de 14 anos, que permanece internada em estado grave na UTI da Santa Casa de Campo Grande, com queimaduras de 2° e 3° grau.


Fuga frustrada e prisão

Após o ataque, o suspeito fugiu da cidade, mas acabou sendo localizado e preso nesta sexta-feira (29), enquanto seguia para Bonito, cidade turística do estado.

Durante o depoimento na delegacia, ele negou a intenção de matar a adolescente, afirmando que o ocorrido teria sido um acidente.


Relação com a vítima

Segundo a delegada Maria Gabriela, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), o casal mantinha um relacionamento há pouco mais de três meses e morava na mesma casa que os familiares da adolescente.

“Eles se conheceram na internet e logo começaram a morar juntos como um casal. Ela morava com a família, com a mãe e outros parentes, todos no mesmo imóvel”, explicou a delegada.

A autoridade ainda esclareceu que não há investigação de estupro de vulnerável, pois a relação era considerada consensual, embora a vítima tenha apenas 14 anos.


Estado de saúde da vítima

A adolescente permanece internada em estado grave, e devido à gravidade das queimaduras, ainda não foi possível colher seu depoimento. A equipe médica da Santa Casa realiza todos os procedimentos necessários para estabilizá-la e prevenir complicações.

A família acompanha de perto a recuperação da jovem, que passa por tratamentos intensivos para queimaduras profundas.


Monitoramento do suspeito

Em decisão judicial, o homem será monitorado por tornozeleira eletrônica enquanto as investigações continuam. As autoridades buscam esclarecer todos os detalhes do caso, incluindo a dinâmica do crime e a motivação por trás do ataque.

“Estamos tentando colher depoimentos e reunir provas para entender completamente o que aconteceu”, afirmou a delegada Maria Gabriela.


Investigação em andamento

O caso segue sendo apurado pela Delegacia de Atendimento à Mulher, que já iniciou a coleta de depoimentos de familiares, vizinhos e pessoas próximas à vítima. O objetivo é reconstruir os últimos dias antes do ataque e identificar possíveis falhas que tenham permitido a escalada da violência.

Moradores da região demonstraram choque e indignação com o crime, destacando a necessidade de maior proteção para adolescentes e medidas mais rígidas contra violência doméstica.

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