Horror em Paulista (PE): Menino de 2 anos morre e corpo fica 24h no sofá de casa; pais, que são irmãos, não prestaram socorro
Um caso estarrecedor chocou moradores da comunidade Asa Branca, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, na segunda-feira (1º/9). Um menino de apenas 2 anos foi encontrado morto no sofá de casa, onde permaneceu por 24 horas sem qualquer socorro.
O detalhe mais revoltante: os pais da criança, de 18 e 24 anos, mantêm um relacionamento incestuoso — são irmãos — e não acionaram ajuda médica, mesmo morando perto de uma unidade de saúde.
⚠️ Omissão cruel
De acordo com o Conselho Tutelar de Paulista, os pais alegaram que o filho sofreu uma convulsão no domingo (31/8) e não resistiu. No entanto, quando questionados se haviam chamado o SAMU ou levado a criança a uma UPA, a resposta foi “não”.
“Perguntei: ‘Chamaram socorro? Levaram para o hospital?’ Eles disseram que não”, relatou a conselheira Claudia Roberta, visivelmente abalada com a negligência.
👶 Histórico de abandono
O caso revoltou ainda mais a vizinhança porque não era a primeira vez que o casal demonstrava descaso. O menino morto já havia sido retirado da família e levado a um abrigo pelo Conselho Tutelar. Porém, por decisão da Justiça, ele foi devolvido aos pais, mesmo com denúncias de negligência.
Com a tragédia, a irmã da vítima, uma bebê de 9 meses, foi imediatamente resgatada e levada para acolhimento institucional. A Justiça decidirá se ela ficará sob os cuidados dos avós ou em abrigo.
🚔 Descoberta e revolta popular
O caso só foi descoberto na segunda-feira (1º/9), quando um vizinho acionou a Polícia Militar após perceber movimentações estranhas. Na primeira ida da PM à residência, os pais não abriram a porta. Somente depois, o próprio pai ligou para a polícia e confessou que o filho estava morto.
O corpo da criança foi retirado de casa sob forte comoção. Moradores ficaram indignados e chegaram a ameaçar linchar o casal.
🔎 Investigação em andamento
A Polícia Civil de Pernambuco registrou a ocorrência como “morte a esclarecer, sem indício de crime”. Até o momento, os pais não foram presos, o que aumentou ainda mais a revolta da comunidade.
Enquanto isso, o Conselho Tutelar reforça que o caso expõe falhas graves na rede de proteção à infância. “Se essa criança tivesse permanecido sob acolhimento, talvez ainda estivesse viva”, lamentou a conselheira.
Share this content: