Lula surpreende e anuncia encontro com Donald Trump após conversa por telefone: “Em breve”

Reaproximação histórica entre Brasil e Estados Unidos reacende expectativas diplomáticas e intriga o cenário político.

O que parecia improvável aconteceu. Após meses de tensões e críticas mútuas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump voltaram a se falar — e o tom da conversa pegou a todos de surpresa. O presidente brasileiro revelou, nesta segunda-feira (6), que teve uma ligação direta com o líder americano e que um encontro entre os dois “deve acontecer em breve”.

O anúncio foi feito nas redes sociais do próprio Lula, que afirmou ter recebido um telefonema de 30 minutos de Trump. Segundo o petista, o diálogo foi “positivo e respeitoso”. “Recebi nesta manhã telefonema do presidente Trump. Relembramos a boa química que tivemos no encontro em Nova York”, escreveu ele no X (antigo Twitter).

A ligação reacendeu especulações sobre uma possível reaproximação política entre os dois países, depois de meses de afastamento diplomático e trocas de farpas públicas.

Durante a conversa, Lula pediu a retirada da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros e a revisão das medidas restritivas impostas a autoridades do Brasil. Segundo o presidente, Trump se mostrou receptivo e designou o Secretário de Estado, Marco Rubio, para continuar o diálogo direto com a equipe brasileira.

Do lado do Brasil, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira foram encarregados de tocar as próximas etapas das negociações — um sinal de que o Planalto quer restabelecer de vez as relações com Washington.

O telefonema ocorreu duas semanas após um reencontro reservado entre Lula e Trump nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Segundo fontes próximas, o clima foi cordial, e ambos teriam demonstrado “boa química pessoal”, o que teria pavimentado o caminho para a retomada do diálogo.

Agora, três locais estão sendo avaliados para o encontro presencial: uma cúpula na Malásia, a COP 30 em Belém (2026) ou uma visita oficial de Lula aos Estados Unidos.

Analistas avaliam o movimento como um gesto estratégico, tanto para Lula — que busca fortalecer sua imagem internacional — quanto para Trump, que pretende ampliar pontes com aliados da América Latina em meio à corrida eleitoral americana.

“A criação de uma via direta de comunicação entre Lula e Trump marca um novo capítulo na diplomacia entre Brasil e EUA”, afirmou uma fonte do Itamaraty sob reserva.

Entre críticas e elogios, a reaproximação causa impacto no cenário global e pode redefinir o papel do Brasil nas próximas negociações internacionais.
O “em breve” de Lula, portanto, pode significar o início de uma das alianças políticas mais inesperadas dos últimos tempos.

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