Manaus chora a morte de gestante e bebê em acidente de moto causado por buraco na pista
MANAUS (AM) — Uma tragédia que poderia ter sido evitada com manutenção urbana. A biomédica esteta Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos e grávida de sete meses, morreu na noite do último domingo (22) após ser arremessada de uma moto ao passar por um buraco na Avenida Djalma Batista, uma das vias mais movimentadas de Manaus. A bebê, que se chamaria Maria Carolina, também não resistiu.
O marido da vítima, que conduzia a moto no momento do acidente, foi socorrido e levado ao Hospital 28 de Agosto. O estado de saúde dele não foi divulgado.
Giovana era reconhecida no meio estético pela dedicação aos pacientes e atuava em uma clínica no bairro Adrianópolis. Amigos e clientes lamentaram profundamente a perda nas redes sociais, descrevendo-a como doce, profissional e generosa.
Buraco na pista: tragédia anunciada
Testemunhas relataram que o acidente ocorreu quando a moto atingiu um buraco profundo na avenida, o que fez o casal perder o controle do veículo. A via é conhecida por problemas frequentes de infraestrutura e já foi alvo de denúncias anteriores por falta de reparos.
A Prefeitura de Manaus foi procurada para comentar a situação e se manifestar sobre as condições da via, mas não respondeu até o momento da publicação. O caso será investigado pela Polícia Civil, que também deverá apurar se havia sinalização ou registros de reclamações formais sobre o buraco que causou o acidente.
“Agora eles vão tapar o buraco?”
A frase, repetida nas redes sociais, expressa a revolta da população diante da morte de Giovana e Maria Carolina. “É sempre depois da tragédia que as providências aparecem. Que tristeza, meu Deus!”, escreveu uma moradora.
O episódio reabre o debate sobre a responsabilidade do poder público na prevenção de acidentes causados por negligência na infraestrutura urbana. Além da dor da perda, a família agora aguarda respostas — e justiça.

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