MENINA DE 2 ANOS MORRE ATACADA PELO CÃO DA PRÓPRIA FAMÍLIA

Uma manhã que jamais será esquecida em Hortolândia, no interior de São Paulo. Uma menina de apenas 2 anos perdeu a vida de forma brutal e inimaginável após ser atacada pelo cachorro da própria família — um pit-bull adotado há menos de dois meses.

O ataque aconteceu dentro da residência onde a pequena vivia com os pais. Segundo a Polícia Militar, gritos desesperados vindos da casa alertaram uma vizinha, que correu para pedir socorro. Ao chegar no local, os policiais se depararam com uma cena devastadora: o cão ainda em ataque violento contra a criança.

O animal, extremamente agressivo, impedia qualquer tentativa de aproximação. Para evitar uma tragédia ainda maior, os agentes foram obrigados a atirar contra o pit-bull. A menina foi socorrida às pressas e levada para a UPA da cidade, mas infelizmente não resistiu aos graves ferimentos.

O cão também foi levado a um centro veterinário, e seu estado de saúde ainda é desconhecido.

Moradores da região, abalados com o horror, relatam que a família era tranquila, e a menina era vista com frequência brincando alegremente no quintal. “É uma dor que nenhum pai deveria sentir. Ela era só uma bebê…”, lamentou uma vizinha, com os olhos marejados.

O pit-bull, segundo familiares, nunca havia demonstrado sinais de agressividade, e havia sido adotado com a esperança de trazer segurança à casa. Agora, restam perguntas sem respostas — e uma dor que ecoa em toda a comunidade.

A Polícia Civil investiga o caso e apura se houve negligência, se o animal apresentava histórico de comportamento agressivo e se a adoção foi acompanhada por profissionais especializados.

Especialistas reforçam: a responsabilidade na adoção de cães de grande porte é enorme — especialmente em lares com crianças. “O problema não é a raça, mas a falta de orientação e preparo. Toda convivência entre crianças e animais deve ser supervisionada com rigor”, explica a veterinária e etóloga Ana Flávia Martins.

O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Campinas e aguarda liberação para o sepultamento. A família, devastada, ainda não se pronunciou.

Enquanto isso, Hortolândia chora. Uma criança perdeu a vida de forma cruel, deixando uma comunidade inteira em luto — e uma urgente reflexão sobre os riscos da convivência mal orientada entre humanos e animais.

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