Menina esfaqueada pelo pai recebe… veja mais
A filha de Gleici Keli Geraldo, uma menina de 7 anos, recebeu alta médica nesta quinta-feira (17), após 24 dias internada. A criança foi esfaqueada pelo pai, o engenheiro agrônomo Daniel Frasson, no dia 24 de junho, em Lucas do Rio Verde, assim como a mãe, que não resistiu e morreu ainda no local.Após o ataque que resultou na morte da mãe e prisão do pai, ela foi socorrida e levada para atendimento médico na cidade.
Contudo, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital privado de Cuiabá. Ela foi transferida de helicóptero para a Capital, onde se recuperou dos ferimentos e deixou o hospital em cadeira de rodas, cercada por balões cor-de-rosa.
A alta médica foi comunicada pela irmã mais velha em rede social. Na mensagem, a jovem agradeceu as mensagens de carinho e orações pela recuperação da caçula, agradeceu à equipe médica do hospital particular em que ela estava internada e aos do hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde, onde a pequena recebeu os primeiros atendimentos.
“O bem-estar dela está em primeiríssimo lugar. Ainda estamos lidando com várias questões, principalmente relacionadas à nossa mãe. Estamos respeitando o tempo que ela esta levando para digerir e entender tudo”, escreveu no story.
RELEMBRE O CASO :
A Guarda Municipal foi acionada às 6h55 após uma denúncia desesperada: mãe e filha estariam esfaqueadas dentro da residência. Ao chegarem, os agentes se depararam com uma cena de horror. Na porta da casa, a irmã do agressor, em choque, revelou:
“Meu irmão matou a esposa e feriu a própria filha.”
Dentro do imóvel, Daniel foi encontrado sentado no corredor, coberto de sangue e com um ferimento profundo no tórax, próximo ao coração — uma tentativa de tirar a própria vida após o crime.
No quarto, uma imagem que os policiais jamais esquecerão: o corpo de Gleici, a esposa, estava estendido na cama, sem sinais vitais. Ao menos seis perfurações foram encontradas, em um ato descrito como covarde e cruel, já que ela dormia no momento do ataque.
O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e levou Daniel para o hospital. Durante o trajeto, ele confessou:
“Esperei elas dormirem… depois ataquei.”
Após cirurgia e dias internado, Daniel teve alta e foi imediatamente encaminhado a uma unidade prisional, onde está preso preventivamente.
A filha do casal, ferida no ataque, sobreviveu, mas o estado emocional da criança ainda é motivo de preocupação. A cena do crime foi isolada para investigação da Polícia Civil e da Perícia Oficial (Politec).
A comunidade local está em choque, e o caso levanta novamente o alerta sobre a violência doméstica silenciosa que pode explodir em tragédia a qualquer momento.
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