“MINHA FILHA QUASE ME MATOU DE SUSTO COM SEU CONVITE PARA A FESTINHA DELA” 🎉🤯
Era uma sexta-feira qualquer, e eu, equilibrando uma xícara de café já moribunda e uma pilha de trabalho, tentei um momento de alegria maternal: planejar a festinha de 5 anos da minha filha, Ellie.
Com um sorriso digno de comercial de margarina, perguntei:
— Ellie, quem você quer convidar para a sua festinha? 🎈
Ela olhou pra mim com aquela inocência perigosa de criança e soltou:
— “A moça bonita que vai ver o papai quando a mamãe tá no trabalho!” 😳
Pausa. Respirei fundo. Engoli em seco.
— Que moça bonita, filha? — tentei soar casual, como quem não quer desmoronar emocionalmente.
— Aquela do cabelo comprido! Ela é muito legal, cheirosa e sempre fala que o papai é gentil. Posso chamar ela?
Meu cérebro teve um curto-circuito. Minha vida inteira passou na minha cabeça em 0,2 segundos: reuniões perdidas, contas atrasadas, meu marido desempregado… e agora uma suposta “moça bonita” aparecendo nas vidas da gente.
— Claro, filha… chama sim… — disse com o sorriso falso mais Oscar de atuação que já usei. 😬
Na noite seguinte, meu estômago ainda revirava. E Ellie, a pequena mestre do suspense, confirmou:
— Sim! Ela disse que vem com certeza!
Chegou o grande dia. Balões voando, crianças gritando, confetes por toda parte. Eu, no canto da sala, com o olhar fixo na porta, como se estivesse esperando um vilão de filme de terror.
A campainha toca. Meu coração explode na minha caixa torácica. Abro a porta e…
A tal “moça bonita” estava lá. Mas não era nenhuma intrusa suspeita: era a nova babá do papai. 😅
Ellie correu pra abraçá-la:
— Você veio! Meu papai falou tanto de você!
E eu? Eu sentei, respirei fundo, e pensei:
— Minha filha quase me matou do coração, mas, pelo menos, agora sei que o papai não está sozinho… só que eu ainda preciso de terapia.
Moral da história: nunca subestime a capacidade de uma criança de transformar a vida de um adulto em um filme de suspense psicológico em 5 segundos.
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