‘Racismo que Vini Jr. enfrenta está em todo lugar’, diz diretor de doc…
Andrucha Waddington, 55, é diretor do documentário “Baila, Vini”, lançado pela Netflix na última quinta-feira. Ele comentou sobre como foi tratar sobre temas relacionados ao racismo sofrido pelo atleta.
O racismo que o Vini enfrenta é muito mais profundo do que o que vemos nas arquibancadas. Ele está em todos os lugares, em muitas situações cotidianas. Para mim, o mais importante foi não tratar o tema como algo isolado, mas como uma realidade sistêmica que ele tem que enfrentar todos os dias.
Andrucha Waddington, em conversa com Splash
O documentário mostra Vini e seus amigos sofrendo racismo no trânsito. “O Vini é muito corajoso em expor essas situações, e a presença desta postura dele no documentário é uma forma de dar voz a milhões de pessoas. É uma história de resistência, de resiliência e de alegria.”
O Vini é o reflexo de uma geração que não se cala mais diante das injustiças.
Andrucha Waddington
Emílio Domingos, codiretor de “Baila, Vini”, também comenta sobre racismo sofrido pelo jogador. “Esse problema se dá no cotidiano, nos mais diversos ambientes, inclusive no trânsito. Esse assunto é latente, constante na vida deles, nas mais diversas esferas. Não só nos campos.”
O documentário foi produzido a partir de 305 horas gravadas pela equipe de produção. Ao longo de um ano e meio, foram 107 diárias no total. As gravações terminaram em dezembro de 2024. Foram 58 entrevistados e passagens por sete países: Brasil, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Catar, Marrocos e França…
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