Rapper Hungria é internado às pressas após suspeita de intoxicação por metanol: “Quadro grave assustou equipe médica”
O cenário da música brasileira foi abalado nesta quinta-feira (2) com a notícia da internação de Hungria Hip Hop (Gustavo da Hungria Neves), um dos maiores nomes do rap nacional. O cantor deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar sintomas graves compatíveis com intoxicação por metanol, substância letal frequentemente usada em bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo o boletim médico, Hungria chegou ao hospital sofrendo de fortes dores de cabeça, vômitos, náuseas, visão turva e sinais de acidose metabólica — um quadro que, se não tratado a tempo, pode levar à morte. Rapidamente atendido por uma equipe liderada pelo Dr. Leandro Machado, o rapper foi estabilizado e agora segue em observação intensiva.
A assessoria do artista confirmou a gravidade do ocorrido, mas tranquilizou os fãs:
👉 Hungria está fora de risco iminente.
👉 Todos os compromissos do fim de semana foram suspensos por recomendação médica.
A notícia mobilizou milhares de fãs e artistas nas redes sociais, que enviaram mensagens de apoio ao cantor — conhecido por transformar sua trajetória de vida em letras que inspiram jovens de todo o país.
⚠️ O perigo do metanol no Brasil
O caso de Hungria expõe uma crise de saúde pública em andamento: a circulação de bebidas adulteradas com metanol. Dados do Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) apontam que só em 2025 já são 43 casos suspeitos de intoxicação no Brasil, com dez confirmações em São Paulo e outros registros em Pernambuco.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou a situação como inédita e gravíssima:
“Estamos diante de um risco sem precedentes. É fundamental intensificar a fiscalização e a conscientização da população.”
🔴 O metanol, além de causar intoxicações severas, pode provocar cegueira irreversível e morte.
🔴 A Vigilância Sanitária já interditou estabelecimentos suspeitos de comercializar bebidas adulteradas, mas autoridades alertam: o risco ainda está nas ruas.
Enquanto Hungria luta pela recuperação, o episódio deixa um alerta urgente: ninguém está a salvo da tragédia das bebidas adulteradas.
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