Seis corpos são encontrados dentro de carro abandonado na Zona Oeste do Rio: guerra entre facções aterroriza moradores

A violência no Rio de Janeiro atingiu um novo patamar de brutalidade. Na noite desta terça-feira (30/09), moradores da Estrada dos Bandeirantes, em Curicica, se depararam com uma cena de horror: seis corpos estavam dentro de um carro abandonado, em um trecho isolado da via.

Segundo a Polícia Militar, os cadáveres foram localizados após denúncia anônima, e o caso imediatamente mobilizou equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). As vítimas, já identificadas, seriam integrantes do Comando Vermelho, facção que trava uma guerra sangrenta pelo controle de territórios na Zona Oeste.

⚠️ O achado acontece em meio a um final de semana marcado por tiroteios intensos e operações policiais. No domingo, disparos vindos da comunidade Dois Irmãos chegaram a ser ouvidos a quatro quilômetros de distância, na região da Barra Olímpica, assustando moradores e interrompendo a rotina da população.

Na segunda-feira, uma megaoperação das forças de segurança prendeu 17 suspeitos nas comunidades Cidade de Deus e Gardênia Azul. Investigadores acreditam que a chacina em Curicica pode ter sido retaliação direta à ação policial ou a confrontos recentes entre facções rivais.

A Estrada dos Bandeirantes permanece isolada para perícia, enquanto agentes recolhem provas que possam revelar a dinâmica do crime. A cena reforça o clima de guerra que se instalou na região: carros abandonados, corpos expostos e moradores vivendo sob toque de recolher não oficial, impostos pelo medo.

👥 “A gente não tem mais paz. Ouvimos tiros todos os dias, e agora isso…”, relatou uma moradora, com receio de mostrar o rosto.

O caso expõe de forma brutal o desafio das autoridades em conter a escalada da violência na Zona Oeste, onde a disputa territorial entre grupos criminosos tem transformado bairros inteiros em campos de batalha urbanos.

Enquanto as investigações avançam, a população segue vivendo sob tensão, na expectativa de novos confrontos. Para muitos, a pergunta é inevitável: até onde vai a guerra das facções no Rio?

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