Suspeita de fraude: Presidente do PT-AM é reeleito com 100% de votos em 5 cidades
A oposição interna do partido apresentou recursos com indícios de irregularidade, mas eles foram negados pelo diretório estadual, controlado por Campos
Votação com resultado “perfeito” levanta suspeitas de fraude nas eleições internas do Partido dos Trabalhadores no Amazonas
O que era para ser uma eleição partidária rotineira acabou se transformando em um escândalo político. A reeleição do deputado estadual Sinésio Campos à presidência do diretório estadual do PT do Amazonas gerou fortes suspeitas de fraude, após o candidato obter 100% dos votos em cinco cidades — sem qualquer registro de voto nulo, branco ou divergente.
Mais alarmante ainda: em Alvarães, eleitores já falecidos constam como votantes!
CIDADES SOB SUSPEITA:
- Guajará, Juruá, Maraã, Pauini e Tapauá: 100% dos votos para Campos. Nenhum voto branco ou nulo.
- São Gabriel da Cachoeira e Manicoré: Campos teve 99% dos votos.
- Santa Isabel do Rio Negro (95%), Envira (93,6%) e Beruri (88,8%): Resultados quase unânimes.
Em São Gabriel da Cachoeira, denúncias indicam caligrafia semelhante em diversas assinaturas da lista de presença — o que pode indicar preenchimento irregular ou forjado.
MORTOS VOTANDO?
Em Alvarães, onde Campos obteve 83% dos votos, a oposição alega que pelo menos duas pessoas falecidas constam como votantes. O caso remete a práticas de fraude eleitoral antigas e acende um alerta no cenário político estadual.
DIRETÓRIO IGNORA RECURSOS
A ala opositora do partido apresentou recursos com provas das irregularidades, mas os pedidos foram negados pelo próprio diretório estadual, comandado por… Sinésio Campos — o beneficiado pelo resultado suspeito.
A secretária nacional de organização do PT, Anne Moura, que deveria responder pelas eleições internas, não retornou os contatos da imprensa, assim como o próprio Campos.
INDIGNAÇÃO CRESCENTE
Militantes e membros da base do partido pedem auditoria imediata, alegando que a suposta fraude mancha a democracia interna do PT e prejudica a imagem do partido às vésperas das eleições municipais.
“É inadmissível que mortos votem, e que o partido aceite isso como normal. Precisamos de uma resposta urgente!”, disse um membro da executiva regional sob anonimato.
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