Tragédia em família: menina de 3 anos morre afogada durante festa de aniversário na Bahia

Acidente em piscina transforma tarde de comemoração em desespero; cidade está em luto pela morte de Ana Laura

O que era para ser uma tarde de alegria terminou em tragédia e desespero em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. A pequena Ana Laura Soares Moura, de apenas três anos, morreu afogada durante uma confraternização familiar em uma chácara, no último domingo (5).

Segundo relatos, a menina brincava com outras crianças quando, em um momento de distração, caiu na piscina sem que ninguém percebesse. O silêncio do afogamento — sem gritos nem barulho — fez com que o acidente só fosse notado minutos depois. Quando os familiares encontraram Ana Laura, ela já estava inconsciente, boiando na água.

O pânico tomou conta da festa. Desesperados, os familiares tentaram reanimar a criança e a levaram em um carro particular até a UPA da cidade, a cerca de 30 minutos do local. No caminho, tentaram respiração boca a boca e massagem cardíaca, na esperança de salvá-la.

De acordo com o relatório da Polícia Civil, a menina chegou à unidade em parada cardiorrespiratória. Os médicos conseguiram reverter o quadro por alguns instantes, mas Ana Laura sofreu uma nova parada e não resistiu. O Samu chegou a ser acionado para realizar a transferência da criança a um hospital de maior porte, mas quando os socorristas chegaram, ela já havia falecido.

A notícia abalou a cidade. Nas redes sociais, mensagens de comoção e solidariedade se multiplicaram. “Não há dor maior do que perder um filho. Que Deus conforte essa família”, escreveu uma moradora. Em nota, a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães lamentou profundamente o ocorrido e reforçou o alerta sobre os riscos de acidentes com crianças em piscinas.

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que o afogamento é a segunda principal causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Mais de mil crianças morrem afogadas por ano, muitas delas em piscinas residenciais, onde a vigilância é mais relaxada.

Especialistas alertam que bastam poucos segundos de distração para uma tragédia acontecer. Cercas de proteção, alarmes e supervisão constante são medidas simples que salvam vidas.

A morte de Ana Laura deixa uma família devastada e uma comunidade em luto. Um lembrete doloroso de que, mesmo em momentos de festa, a atenção total é a única forma de evitar tragédias — porque a vida das nossas crianças não admite descuido.

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