⚖️ Ela perdeu o amor da sua vida para o Comando Vermelho… e agora transforma a dor em justiça

O Rio de Janeiro foi palco de mais uma reviravolta marcante — mas por trás das manchetes, existe uma história de perda, coragem e dor silenciosa.
A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal, se tornou símbolo de resistência pessoal e institucional ao aceitar a denúncia que tornou o rapper Oruam réu por tentativa de homicídio contra policiais civis.

O que poucos sabiam até então é que ela carrega uma dor que não se vê na toga: em março deste ano, Tula viu o marido ser assassinado por criminosos ligados ao mesmo grupo que agora ela combate dos tribunais — o Comando Vermelho.

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💔 Uma tragédia pessoal no meio da guerra urbana

No dia 30 de março, o policial João Pedro Marquini, de 38 anos, lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), foi surpreendido por criminosos armados quando passava pela região da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio.
Eles voltavam de um ataque sangrento à comunidade de Antares, e pretendiam roubar os carros blindados de João e Tula — que seguia logo atrás — para escapar disfarçados.

João Pedro foi morto. Tula escapou por pouco.

Mais tarde, a juíza desabafou nas redes sociais:

“As pessoas me perguntam com frequência ‘Como você está?’. Estou indo, estou bem. Mas a verdade é que jamais estive bem. Como suportar ver seu amor ir embora, sem chance de despedida?”

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🎤 Oruam e os ecos da violência

A juíza voltou a ocupar as manchetes ao aceitar a denúncia contra o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho.
Ele é acusado de ter participado do ataque a policiais durante uma operação de busca e apreensão. Com outros comparsas, lançou pedras de quase 5 kg contra agentes — uma ação considerada tentativa de homicídio com dolo eventual, segundo o Ministério Público.

Oruam já tem sete outras passagens criminais, mas é a primeira vez que se torna réu por tentativa de homicídio.


🩸 Justiça com dor, mas sem recuo

O caso mostra uma justiça que sangra — mas que não recua.
Tula transformou sua dor em resistência. Em vez de se afastar da toga, ela a vestiu com mais firmeza. E com um novo mandado de prisão expedido, deu o recado: a dor pode devastar, mas também pode erguer.

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