⚠️ Edu Guedes retira parte do pâncreas e baço após tumor: entenda as consequências da cirurgia delicada

O apresentador e chef Edu Guedes, de 51 anos, passou recentemente por uma cirurgia delicada para a retirada da cauda do pâncreas e do baço, após a descoberta de um tumor. O procedimento, conhecido como pancreatectomia corpo-caudal com esplenectomia, foi realizado com sucesso e o apresentador já se recupera em casa.

“Foi uma cirurgia longa, de seis horas, mas deu tudo certo. O tumor estava no início, e sou muito grato por isso”, disse Edu em um vídeo emocionado nas redes sociais, onde também agradeceu as orações e o carinho do público.

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🧠 O que significa retirar a cauda do pâncreas?

O pâncreas é responsável por produzir insulina e enzimas que ajudam na digestão. Ele é dividido em três partes: cabeça, corpo e cauda. Como o tumor de Edu foi localizado apenas na cauda, o restante do órgão foi preservado, o que reduz significativamente os riscos de diabetes ou problemas metabólicos.

Segundo o oncologista Fernando Moura, da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), pacientes que removem apenas a cauda geralmente mantêm uma função pancreática saudável.

“Esses tumores são menos complexos cirurgicamente do que os localizados na cabeça do pâncreas, que exigem procedimentos maiores”, explica.

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🧬 Por que o baço foi retirado?

A esplenectomia (retirada do baço) costuma ser feita junto com a pancreatectomia distal, pois os vasos do baço estão próximos à cauda do pâncreas. A perda do baço não impede uma vida normal, mas exige cuidados extras com infecções, já que o órgão é importante no sistema imunológico.

Após esse tipo de cirurgia, é comum o paciente tomar vacinas específicas (como contra pneumococo e meningococo) para prevenir doenças infecciosas graves.

🍽️ E a alimentação?

Após a cirurgia, alguns pacientes podem ter dificuldades digestivas temporárias, principalmente se houver alterações no caminho da secreção pancreática. Quando isso acontece, é possível utilizar enzimas sintéticas para auxiliar na digestão, evitando perda de peso ou desnutrição.

“Com suporte nutricional e acompanhamento médico, a maioria dos pacientes volta à alimentação normal”, afirma a gastroenterologista Carolina Pimentel, da Unifesp.

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