[VÍDEO] Xingamento e correria: Veja o início da briga entre repórteres da Record e da Band
O vídeo divulgado nesta semana mostrou o momento exato em que começou a confusão entre os repórteres Lucas Martins, da Band, e Grace Abdou, da Record, durante a cobertura do caso do desaparecimento de duas adolescentes em Alumínio, interior de São Paulo. As imagens escancararam o clima tenso entre os dois profissionais e o descontrole que acabou levando a um empurrão em plena transmissão ao vivo.
O início da confusão
A disputa começou quando ambos tentavam entrevistar uma fonte que trazia novas informações sobre as meninas desaparecidas. Enquanto Grace corria atrás de uma mulher que havia mostrado uma imagem indicando que as garotas tinham sido encontradas, Lucas voltou à cena e entrou no meio da gravação da Record, o que gerou a reação indignada de Grace:
“Espera aí, Lucas! Caralh*!”, gritou a repórter, que logo acusou o colega de tê-la empurrado propositalmente.
“Por que você me empurrou?”
A discussão prosseguiu ao vivo. Grace cobrou explicações e Lucas respondeu de forma ríspida:
“Porque você entrou propositalmente na minha frente, e não é a primeira vez”.
Durante o bate-boca, o repórter ainda chamou Grace de “louca”. Ela registrou um boletim de ocorrência e a emissora Record emitiu nota de repúdio à agressão.
Pedido de desculpas ao vivo
Horas depois, durante o programa Brasil Urgente, Lucas Martins fez um pedido de desculpas público, dizendo:
“Na disputa por espaço, tive uma atitude inaceitável. Empurrei a repórter Grace Abdou, colega de muitos anos. Não há justificativa. Isso é inaceitável. Peço desculpa publicamente por esse episódio lamentável.”
Posicionamento das emissoras
Record TV:
“Condenamos veementemente a agressão praticada pelo repórter da Band. Medidas judiciais cabíveis serão tomadas.”
Band:
“Não compactuamos com o episódio. Lucas Martins foi advertido e se retratou. A Band se coloca à disposição da jornalista e da Record, desejando que situações como essa não se repitam.”
O caso reacende o debate sobre ética profissional, respeito no jornalismo de campo e o ambiente competitivo entre emissoras durante coberturas sensíveis.
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