Bolsonaro em Xeque: Sob Prisão Domiciliar, Ex-Presidente Reage e Busca Ajuda Urgente para Evitar Colapso Político
A cena política brasileira ganhou novos contornos dramáticos nesta segunda-feira (1º). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente cumprindo prisão domiciliar determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu em sua residência, em Brasília, a visita de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara e um dos articuladores mais poderosos do Congresso Nacional.
O encontro, que durou pouco mais de uma hora, aconteceu em clima de expectativa e tensão. Fontes próximas revelaram que o assunto central foi o projeto de anistia para os investigados nos atos de contestação às eleições de 2022 – incluindo o próprio Bolsonaro.
⚖️ Encontro em meio ao cerco judicial
A reunião não poderia ter ocorrido em momento mais simbólico. Nesta semana, a Primeira Turma do STF começa a julgar Bolsonaro e sete de seus aliados mais próximos, acusados de tentativa de golpe de Estado após a derrota nas urnas em 2022.
O encontro com Lira, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, foi lido por analistas como uma jogada estratégica: mesmo sob vigilância e restrições, Bolsonaro tenta mostrar que não perdeu relevância política e que ainda possui canais de influência dentro do Congresso.
💣 Lira não levou boas notícias
Segundo bastidores, Bolsonaro queria ouvir de Lira se existe chance real de a anistia avançar no plenário da Câmara. A resposta, no entanto, teria sido desanimadora.
Arthur Lira reconheceu que há forte resistência entre líderes do centrão e que, neste momento, não há consenso político para levar o tema a votação. Apesar disso, parlamentares ligados à oposição prometem intensificar pressões sobre o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para destravar não apenas a anistia, mas também outras pautas caras ao bolsonarismo, como a extinção do foro privilegiado e a instalação de uma CPMI sobre abuso de autoridade.
🔥 Base bolsonarista se movimenta
Dentro do campo conservador, a estratégia é clara: usar a narrativa de “perseguição judicial” contra Bolsonaro para mobilizar militantes e tentar transformar o julgamento em bandeira política. Deputados aliados já falam em atos, discursos fortes no plenário e até obstruções para pressionar o governo e o STF.
“Bolsonaro mostra que, apesar da prisão domiciliar, continua sendo um ator político ativo”, disse um parlamentar próximo, sob reserva.
🕰️ O peso do tempo e da polarização
A visita de Lira acontece às vésperas de um julgamento que pode mudar o rumo da carreira de Bolsonaro e aprofundar a divisão política no Brasil. Enquanto setores aguardam uma condenação exemplar, apoiadores falam em “vingança judicial” e prometem reagir.
Para analistas, o episódio deixa claro que o Brasil segue preso a uma dinâmica de confronto permanente entre política e Justiça. Bolsonaro, mesmo fragilizado, tenta se manter no tabuleiro. A dúvida é: até onde o Congresso aceitará pagar esse preço?
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