Colunista do Wall Street Journal denuncia que há gente infiltrada na alfândega americana para favorecer perseguições de Moraes no Brasil.
ESCÂNDALO INTERNACIONAL: DOCUMENTO FALSO NOS EUA É USADO PARA MANTER ALIADO DE BOLSONARO PRESO – E PODE VIRAR BOMBA CONTRA MORAES
Um artigo explosivo publicado no influente Wall Street Journal neste domingo (27) levanta sérias suspeitas sobre um possível esquema de fraude envolvendo o Departamento de Alfândega dos EUA (CBP) em Orlando e interesses políticos no Brasil. No centro da polêmica está Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, mantido preso por meses com base em um registro falso de entrada nos EUA.
A jornalista Mary Anastasia O’Grady denuncia que o documento fraudulento apareceu duas vezes no sistema oficial norte-americano – e sugere que a armação teria partido de aliados do governo Lula para alimentar investigações contra Bolsonaro.
“Alguém dentro da CBP pode estar operando em nome de interesses políticos brasileiros”, escreveu O’Grady.
A fraude é ainda mais escandalosa porque o registro sumiu do sistema após pressão da defesa e reapareceu agora, em 2025, com os mesmos erros grotescos, como nome escrito errado e uso de um passaporte já declarado como perdido.
Mesmo sem provas materiais, o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão de Filipe Martins, citando justamente o tal documento eletrônico, já desmentido por dados bancários, registros telefônicos e um voo comercial no Brasil na mesma data.
“O CRIME OU O ENCOBRIMENTO?”
A articulista levanta uma pergunta que ecoa com força nos bastidores políticos de Washington e Brasília: o que é pior – o crime ou o encobrimento?
Além disso, ela relembra que Mauro Cid, principal delator do caso, já afirmou ter sido pressionado para acusar Bolsonaro. Martins também relatou abusos e condições desumanas durante sua detenção.
Agora, a Justiça dos EUA é pressionada a revelar quem criou o documento falso, mas o governo americano alega “sigilo por litígio em curso” e mantém os registros censurados.
UM ESCÂNDALO QUE PODE RESPINGAR NO STF
Com o escândalo ganhando visibilidade internacional, cresce a pressão sobre o ministro Moraes, que justifica suas ações dizendo agir “em defesa da democracia brasileira”. Mas, segundo O’Grady, a base da acusação contra Bolsonaro está ruindo, enquanto aliados tentam transformar um erro grosseiro em narrativa política.
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