E agora, Moraes? Em meio ao julgamento de Bolsonaro, ministro do STF é alvo de denúncia explosiva e nome vai parar até nos EUA!

O tabuleiro político brasileiro acaba de ganhar uma reviravolta digna de filme. Enquanto Jair Bolsonaro enfrenta julgamento histórico no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, figura central em diversos processos que envolvem o ex-presidente e seus aliados, viu seu nome ser colocado no centro de um escândalo de proporções internacionais.

Na última terça-feira (2/9), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou que encaminhará ao governo dos Estados Unidos um relatório recheado de acusações graves contra Moraes e também contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet. O documento foi elaborado após um depoimento bombástico de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Acusações explosivas

Segundo Tagliaferro, um episódio ocorrido em agosto de 2022 pode ter configurado nada menos que uma fraude processual. O relato aponta que Alexandre de Moraes teria autorizado operações de busca e apreensão contra empresários bolsonaristas com base apenas em uma reportagem jornalística. O mais grave: a fundamentação jurídica para a medida só teria sido inserida dias depois, com data retroativa.

“Isso, em qualquer lugar do mundo, seria visto como manipulação processual. Aqui, parece que passa despercebido”, disse o ex-servidor, levantando suspeitas sobre a integridade das decisões da Suprema Corte.

Além disso, o procurador-geral Paulo Gonet também entrou na linha de fogo. Ele teria se envolvido em procedimentos fora de sua competência legal, levantando questionamentos sobre interferência indevida do Ministério Público.


Flávio Bolsonaro dispara e internacionaliza denúncia

Na audiência, Flávio Bolsonaro não poupou palavras:

“Não é apenas uma denúncia pontual, mas um padrão que pode estar se repetindo em outros casos. Se não houver transparência, como saber se manipulações não acontecem rotineiramente?”, afirmou o senador.

Como resposta, ele anunciou que enviará o relatório completo às autoridades americanas, pedindo que “tomem ciência de mais violações aos direitos humanos” em solo brasileiro.

Essa não é a primeira vez que ministros do STF se veem no radar internacional. Em 2020, ainda no governo Trump, oito ministros, incluindo Moraes, foram alvo da Lei Magnitsky, que prevê sanções a autoridades acusadas de violar direitos humanos ou cometer corrupção.


Um barril de pólvora político

A medida reacende o já acirrado embate entre Congresso e Supremo, mas desta vez com um ingrediente ainda mais explosivo: a pressão externa. Internacionalizar o caso, segundo especialistas, pode gerar consequências diplomáticas imprevisíveis para o Brasil e abalar a credibilidade de suas instituições perante o mundo.

Enquanto apoiadores de Bolsonaro comemoram a ofensiva como uma chance de expor supostos abusos, aliados do STF classificam a atitude como uma tentativa desesperada de desestabilizar o Judiciário.

image-100 E agora, Moraes? Em meio ao julgamento de Bolsonaro, ministro do STF é alvo de denúncia explosiva e nome vai parar até nos EUA!

O que está em jogo?

Mais do que os nomes de Moraes e Gonet, o episódio coloca em disputa a imagem do próprio sistema de Justiça brasileiro. Se confirmadas, as denúncias podem abalar as bases da Suprema Corte. Caso sejam vistas como infundadas, podem fortalecer ainda mais o ministro Moraes em sua cruzada contra aquilo que chama de ataques à democracia.

De uma coisa ninguém duvida: a guerra política ultrapassou os limites do Brasil e agora ganhou palco internacional. O que poderia ser apenas mais uma batalha interna se transformou em uma crise de confiança nas instituições — e que promete ter desdobramentos imprevisíveis.

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