Fux vota pela condenação de Mauro Cid, mas absolve Bolsonaro e aliados de maioria dos crimes
Na última quarta-feira (10 de setembro), o ministro Luiz Fux apresentou seu voto durante o julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), causando reviravolta no caso.
Absolvição de Bolsonaro e aliados
Fux divergiu dos colegas e votou pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados na maior parte das acusações, incluindo crimes de organização criminosa e tentativa de golpe de Estado. O ministro alegou que não há provas de uma organização criminosa estruturada e que o crime de golpe de Estado não se concretizou, já que o governo eleito não foi deposto e os réus não podem ser responsabilizados pelos atos de vandalismo de 8 de janeiro.
Condenação de Mauro Cid
Apesar da absolvição da maioria, Fux votou para condenar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O ministro destacou que mensagens trocadas por Cid comprovam a tentativa de ruptura institucional. Com isso, a condenação de Cid alcançou maioria de votos de 3 a 0.
Impacto e repercussão
O voto de Fux provocou grande repercussão e trouxe uma divergência significativa no julgamento, que já contava com votos unânimes pela condenação de outros réus. Sua decisão de absolver Bolsonaro e aliados da maioria dos crimes também incluiu o pedido de anulação de todo o julgamento, alegando falta de provas para caracterizar organização criminosa duradoura.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela sociedade brasileira, enquanto o STF dá continuidade à análise dos demais réus.
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