STF ordena monitoramento constante de Bolsonaro; Alexandre de Moraes cita risco de fuga e atuação internacional de Eduardo

Na última terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal realize o monitoramento contínuo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A medida marca um novo capítulo na série de decisões judiciais envolvendo Bolsonaro, acusado de participação em tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.


Preocupação com possível fuga

Segundo o ministro Moraes, a decisão foi motivada por preocupações com um eventual plano de fuga do ex-presidente. O risco, de acordo com o magistrado, aumentou diante de movimentações recentes de familiares e aliados do político.

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Atuação internacional de Eduardo Bolsonaro

Moraes citou especificamente as ações de Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, que atualmente se encontra nos Estados Unidos buscando apoio internacional contra o Judiciário brasileiro.

De acordo com o ministro, essas iniciativas indicam uma possível tentativa de obstrução da Justiça, aumentando a necessidade de medidas mais rígidas para garantir que o ex-presidente permaneça sob supervisão.


Contexto do caso

Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde que foi acusado de envolvimento em atos contra a ordem democrática, relacionados aos eventos pós-eleições de 2022. O monitoramento contínuo inclui verificação eletrônica constante, com uso de tornozeleira, e supervisão da Polícia Penal do Distrito Federal.

A decisão reforça a posição do STF de acompanhar de perto todas as movimentações de Bolsonaro, diante de preocupações sobre segurança pública e risco de fuga, além de monitorar o apoio internacional que ele e seus aliados tentam angariar.

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