Tragédia em família: idoso de 93 anos mata brutalmente a esposa de 80 após revelar desejo de divórcio
Um crime brutal chocou a pequena comunidade de Illinois, nos Estados Unidos, ao revelar que até mesmo um relacionamento de mais de meio século pode esconder mágoas e rancores silenciosos. Na terça-feira, 2 de setembro, James Plate, de 93 anos, foi preso após assassinar a própria esposa, Cheryl Plate, de 80 anos, em um ato que deixou familiares, vizinhos e autoridades atônitos.
De acordo com a polícia local, o casal discutia dentro do carro quando James, tomado pela fúria, retirou uma faca do console central do veículo e desferiu golpes fatais contra o pescoço de Cheryl. Minutos antes, ele teria dito que “não suportava mais o casamento” e que desejava o divórcio. O desfecho foi imediato: um ataque que transformou décadas de união em tragédia irreparável.
A cena do crime
Testemunhas relataram que Cheryl foi encontrada caída próximo ao carro, ainda lutando pela vida, enquanto James permanecia em casa com marcas de sangue nas roupas. Ao ser detido, não negou o ato e afirmou com frieza que a “raiva acumulada ao longo dos anos” o levou a perder o controle.
A perícia confirmou que Cheryl morreu em decorrência de múltiplos cortes profundos no pescoço.
A vítima: um elo da comunidade
Aos 80 anos, Cheryl era vista como uma mulher doce, acolhedora e muito querida. Seu obituário destacou tradições que marcaram a vida da cidade: os biscoitos natalinos que ela preparava todos os anos e o hábito de reunir amigos e familiares em almoços festivos. Para muitos, ela era uma referência de calor humano e união.
O agressor: um idoso acima de qualquer suspeita
Aos 93 anos, James surpreendeu a comunidade não apenas pela violência do ato, mas pela idade avançada. Vizinhos relataram que, apesar das discussões ocasionais, nunca imaginaram que o casal pudesse protagonizar uma tragédia dessa magnitude. Agora, o idoso enfrenta acusações de homicídio e deve permanecer detido até o julgamento.
Reflexões sobre o caso
O episódio expôs não apenas a brutalidade do ato, mas também a fragilidade dos laços humanos. Especialistas destacam que conflitos não resolvidos, somados a anos de silêncio e ressentimento, podem explodir de forma inesperada. O caso reacende o debate sobre a importância do diálogo, do acompanhamento psicológico e do cuidado com a saúde mental em todas as fases da vida — inclusive na velhice.
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