TRAGÉDIA NA TRANSAMAZÔNICA! Micro-ônibus com pacientes de hemodiálise TUMBA na BR-230: Mortes, Feridos e Desespero no Pará

A noite de segunda-feira (8) foi marcada por dor, comoção e desespero no sudoeste do Pará. Um grave acidente envolvendo um micro-ônibus que transportava pacientes de hemodiálise deixou duas pessoas mortas e 16 feridas na temida BR-230, a Transamazônica.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a tragédia aconteceu por volta das 19h, no quilômetro 765, em um trecho crítico entre as cidades de Medicilândia e Uruará. O veículo, que estava a serviço da Secretaria de Saúde de Uruará, retornava de Altamira, onde os pacientes haviam passado o dia realizando sessões de tratamento no Hospital Regional da Transamazônica.

O tombamento do micro-ônibus transformou a rodovia em cenário de caos. Passageiros feridos e em choque aguardavam atendimento em meio à escuridão, enquanto equipes de resgate corriam contra o tempo para salvar vidas.

Ambulâncias e profissionais de saúde de Medicilândia e Uruará foram mobilizados às pressas. Hospitais da região reforçaram os plantões e se prepararam para receber os feridos, muitos em estado grave. “Foi uma cena devastadora, pessoas chorando, pedindo ajuda e muita correria”, relatou uma testemunha que passou pelo local.

A tragédia deixou a população em luto e indignação. A BR-230, conhecida nacionalmente como uma das rodovias mais perigosas do país, volta a ser palco de um acidente fatal. Mal conservada, cheia de buracos e com fluxo intenso de veículos pesados, a Transamazônica tem sido alvo de constantes críticas. Moradores e autoridades locais denunciam que vidas continuam sendo ceifadas pela negligência na infraestrutura.

No momento, as causas do acidente ainda estão sendo investigadas. A hipótese de falha mecânica não está descartada, mas também se considera a possibilidade de problemas na pista ou imprudência ao volante.

Em Uruará, cidade de origem dos pacientes, o clima é de profunda tristeza. Famílias inteiras estão abaladas com a perda de entes queridos e a apreensão em relação à recuperação dos sobreviventes. O município decretou luto oficial, enquanto amigos e parentes se unem em correntes de oração.

👉 A tragédia reacende o debate sobre a precariedade da Transamazônica e a falta de segurança para os milhares de brasileiros que dependem da rodovia diariamente. Para os familiares das vítimas, porém, a dor é imediata e insuportável: a rotina de tratamento virou uma viagem sem volta para dois pacientes que jamais retornarão para casa.