TRAGÉDIA NO RJ! Jovem Entregador MORRE Após 18 Dias em Coma: Contaminado por Ácido Durante Hemodiálise em Clínica Particular
Um caso de negligência médica devastadora voltou a chocar o estado do Rio de Janeiro. Após 18 dias de luta pela vida, o entregador Bruno Rodrigues Ventura dos Santos, de apenas 29 anos, morreu nesta segunda-feira (8), em São Gonçalo (RJ).
O jovem estava em coma induzido desde o dia do acidente, quando foi vítima de uma intoxicação gravíssima durante uma sessão de hemodiálise em uma clínica particular. Segundo laudos médicos e o boletim de ocorrência, Bruno teve a corrente sanguínea contaminada por ácido peracético, substância usada para a limpeza das máquinas de diálise.
A tragédia aconteceu quando, de forma inexplicável e fatal, o produto entrou no organismo do paciente durante o procedimento.
Uma cena de horror
O drama vivido pela família ganhou ainda mais peso após o relato da mãe, Renata Rodrigues Ventura dos Santos, que presenciou os minutos de desespero dentro da clínica.
“Eu vi a correria da equipe médica… Quando me aproximei, meu filho estava desfalecido, todo inchado, com a boca sangrando. Pensei que ele já estava morto”, contou, emocionada, ao jornal Extra.
Renata também revelou que Bruno, momentos antes da sessão, demonstrou uma estranha resistência em prosseguir com o tratamento:
“Ele disse que não queria fazer a diálise naquele dia… mas acabou entrando mesmo assim.”
Uma vida interrompida
Diagnosticado desde cedo com doença renal crônica, Bruno fazia diálise três vezes por semana, mas era descrito pelo pai como um jovem ativo, trabalhador e cheio de planos. A rotina de tratamento, que era sinônimo de sobrevivência, se transformou em um pesadelo irreversível.
Após o acidente, ele foi levado em estado crítico para o pronto-socorro, onde ficou internado em UTI, lutando contra os danos causados pela intoxicação. Foram 18 dias de silêncio, dor e esperança até a confirmação da morte.
Busca por justiça
O pai da vítima, Márcio Luiz Alves dos Santos, registrou boletim de ocorrência por lesão corporal, agora convertido em morte suspeita, e cobra respostas imediatas:
“Meu filho morreu por um erro que não pode ficar impune.”
O laudo médico do pronto-socorro reforça a versão da família, confirmando a presença do ácido no organismo. A Polícia Civil abriu investigação para apurar as responsabilidades da clínica, que poderá responder por negligência e homicídio culposo.
Enquanto as investigações avançam, a família se une em dor, clamando por justiça. Para os pais de Bruno, a lembrança será eterna: um jovem que sobreviveu por anos à doença renal, mas que acabou morrendo não pela enfermidade, e sim por um erro fatal dentro de um hospital.
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