URGENTE: POLÍCIA FEDERAL MONTA CELA ESPECIAL PARA BOLSONARO E PRISÃO PODE SER QUESTÃO DE TEMPO
A cena que parecia improvável pode estar mais próxima do que nunca: a Polícia Federal (PF) já preparou uma cela exclusiva para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, à espera de uma possível ordem de prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Localizada no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, a sala adaptada foi estruturada nos moldes do espaço que abrigou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Curitiba, entre 2018 e 2019. O ambiente, já apelidado nos bastidores de “cela de Bolsonaro”, possui cama, mesa de trabalho, televisão, banheiro privativo e cadeira — longe de se parecer com as celas comuns dos presídios brasileiros.
MEDIDA PREVENTIVA OU SINAL DE PRISÃO IMINENTE?
Segundo fontes ouvidas, o espaço foi reorganizado há pelo menos três meses e poderia receber qualquer autoridade de alta relevância política. No entanto, a coincidência temporal com o novo indiciamento de Bolsonaro pela PF, nesta quarta-feira (20), levanta suspeitas de que o país esteja à beira de um dos episódios mais explosivos de sua história política recente.
O ex-presidente é acusado de coação no curso de processo e de tentar abolir o Estado Democrático de Direito. As investigações apontam que ele e o filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), teriam articulado pressões internacionais para enfraquecer a Justiça brasileira, em meio ao julgamento sobre o plano de golpe de Estado do qual Bolsonaro é réu.
UM PASSADO QUE SE REPETE
O Brasil já assistiu a cenas semelhantes. Em 1992, Fernando Collor de Mello, após o impeachment, foi detido em uma sala adaptada. Em 2018, Lula passou 580 dias na sede da PF em Curitiba, transformando a cela em um símbolo político de resistência e polarização nacional. Agora, Bolsonaro pode seguir o mesmo caminho, reacendendo memórias e dividindo ainda mais o país.
ENTRE APOIO E PERSEGUIÇÃO
A eventual prisão de Jair Bolsonaro teria efeitos devastadores na política. Para adversários, seria a prova da força da Justiça diante de ataques às instituições. Para apoiadores, um ato de perseguição implacável, capaz de inflamar manifestações de rua em todo o Brasil.
Nos bastidores, a PF avalia alternativas: da custódia em um batalhão militar, pela ligação histórica de Bolsonaro com o Exército, até a utilização da cela já montada na Superintendência. Delegados garantem que a medida é “preventiva”, mas admitem que o movimento busca antecipar um possível terremoto político e social.
A DEMOCRACIA À PROVA
Enquanto a decisão final está nas mãos do STF, o Brasil assiste em suspense. A preparação da cela não é apenas logística — é simbólica. Representa a possibilidade concreta de um ex-presidente da República ser preso em pleno século XXI, num cenário que mistura Justiça, política e o destino da democracia diante dos olhos do mundo.
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