💥 TRAGÉDIA NO CÉU DE SERGIPE: PILOTO MORRE EM QUEDA BRUTAL DE AVIÃO AGRÍCOLA

Sozinho no ar. Sozinho na queda. Sozinho na morte.

Na manhã desta sexta-feira (4), um grito silencioso cortou os céus de Sergipe. O piloto Alexandre Farias, de 52 anos, perdeu a vida de forma trágica ao cair com seu avião em uma área rural do município de Capela, no interior do estado. Era mais um dia de trabalho. Mais um voo. Mais uma missão agrícola. Mas também, o último.

A aeronave de pequeno porte — usada para pulverização de lavouras — despencou do céu como um pássaro ferido, colidindo com violência no solo antes mesmo de qualquer pedido de socorro. Alexandre estava sozinho. Não houve testemunhas da queda, e não houve sobreviventes.

✈️ Voando sobre o risco

Para quem não conhece, pode parecer um trabalho simples: sobrevoar plantações, liberar o produto químico e retornar. Mas na realidade da aviação agrícola, o perigo é um copiloto constante. Manobras arriscadas, obstáculos invisíveis como cabos elétricos, ventos imprevisíveis, fadiga física e mental — tudo isso compõe o cenário diário de quem pilota a serviço do campo.

Alexandre Farias era um desses heróis silenciosos. Com anos de experiência, encarava o céu com coragem. Mas nesta sexta, o céu não perdoou.

📉 “A aeronave estava regular”, diz empresa. Mas e a vida?

A empresa R Pilau Serviço, proprietária do modelo EM-2010, afirmou em nota que toda a documentação da aeronave estava em dia. Mas isso pouco alivia a dor de quem perdeu um pai, um filho, um amigo, um colega.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo. O vazio deixado por Alexandre não será tão facilmente removido da memória de quem o conhecia.

🔎 Investigação já começou

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) assumiu o caso. Especialistas vão analisar os destroços, checar o histórico de manutenção da aeronave, cruzar dados meteorológicos e ouvir quem viu — ou ouviu — qualquer coisa. O objetivo: entender. Não culpar, mas evitar que o mesmo fim trágico se repita com outro nome, outro rosto, outra família.

🕊️ Adeus, Alexandre

Em meio às plantações verdes e ao cheiro de fertilizante no ar, ficou um silêncio pesado nesta sexta-feira. Um silêncio de luto. A comunidade da aviação agrícola perdeu mais do que um profissional. Perdeu um dos seus.

Enquanto muitos passam os olhos por notícias rápidas, quem realmente entende o que é voar — e o preço de cair — sente esse golpe na alma.

Que a morte de Alexandre Farias não seja apenas um número nos relatórios, mas um chamado à segurança, ao respeito e à valorização de quem vive entre o céu e a terra.